Castelo Branco é capital da província da Beira Baixa e sede de distrito, concentrando em si a beleza duma cidade antiga, construída e evolucionada em redor do reduto Templário, alargando-se em construção de bairros novos circundantes com largas artérias.

O grande número de vestígios arqueológicos encontrados na cidade e vizinhanças permite-nos concluir sobre a antiguidade da fixação do homem nestas paragens. Apesar das lendas, ou dos devaneios de querer encontrar em Castelo Branco a origem da Albi Castrum ou da Castra Leuca resultados da fantasia dos autores clássicos, é quase certo que existiu uma vila romana, onde hoje se ergue a cidade que foi sucedendo à antiga capital da Egitânia que definhava ali a dois passos.

Desenvolveu-se a vila e, depois do primeiro foral concedido por D. Dinis no séc. XIII, pela importância crescente do lugar D Manuel, em 1510, outorgou-lhe novo foral. 25 anos mais tarde, D. João III elevou-a à categoria de notável, concedendo-lhe todas as honras, privilégios e liberdades. D. José I atribuiu-lhe, no séc. XVII, a categoria de cidade. No séc. XIX sofreu as consequências das Invasões francesas, tendo sofrido um longo percurso de reconstrução. O séc. XX trouxe, assim, a Castelo Branco outro aspecto, tornando-a uma cidade de progresso, desenvolvida numa estrutura urbana planificada, de organização consciente, onde se destaca a planificação da zona industrial que continua a expandir-se, integrando também as grandes superfícies comerciais.