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Centros Históricos

Almeida

Distrito: Guarda
Concelho: Almeida

Centro Hist?rico de Almeida
Localização
Almeida
Tipo de Património
Centros Históricos
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XVII a XVIII)
Descrição

LOCALIZAÇÃO

A área abrangida pela vila de Almeida circunscreve-se ao núcleo urbano e zona envolvente da fortaleza. A vila é sede de concelho que faz parte do Distrito e da Diocese de Guarda. Tem como concelhos limítrofes Figueira de Castelo Rodrigo (a Norte), Guarda (a Ocidente), Sabugal (a Sul), e do lado Leste confina com a Espanha.

O município, do ponto de vista geomorfológico, insere-se numa região formada pelas terras altas do maciço antigo (Meseta Ibérica) em amplo vale aplanado que vai diminuindo de cota gradualmente até ao rio Douro.

Predomina o granito, que é a matéria-prima do tipo de construção de Almeida. As altitudes máximas do concelho variam entre 500 e 850 metros, tendo a maior parte da sua superfície (aproximadamente dois terços), uma diferença de cotas que não ultrapassa os 200 metros.

Integra-se na bacia hidrográfica do Douro, sendo de realçar as seguintes linhas de água: o Rio Coa, que corre no sentido Sul-Norte, e divide o concelho a meio; o Rio Seco (afluente da Ribeira de Aguiar), a Ribeira dos Tourões (afluente do Rio Águeda) e a Ribeira das Cabras. Com exceção do Rio Coa e da Ribeira das Cabras que correm em gargantas muito profundas, as restantes linhas de água atravessam depressões bastante abertas.

Em termos climáticos o município fica entre duas regiões distintas: uma onde se faz sentir a influência dos vales fundos (caso do Coa) que trava a entrada do ar oceânico, muito seco de influência continental, com grandes amplitudes térmicas e que abrange a zona de Figueira de Castelo Rodrigo; e, outra, de influência de massas de ar atlânticas, que refrescam o planalto da Guarda e área envolvente.

CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA

Desde épocas recuadas que o concelho de Almeida testemunha a presença humana. Existem vestígios do Paleolítico, de castros da Idade do Bronze e Ferro, e villas romanas. É vulgar o aparecimento de lagares, lagaretas e sepulturas escavadas na rocha, destacando-se a necrópole da Carrapita, na freguesia de Malpartida.

Almeida está ligada a períodos determinantes da história de Portugal. Aqui tiveram lugar importantes e frequentes lutas e revezados esforços pela posse e soberania do território.

Durante a Reconquista Cristã a povoação foi por diversas vezes conquistada e perdida. Em 1039 foi tomada por Fernando Magno de Leão e, em 1071, as contendas entre os filhos daquele monarca são aproveitadas pelos árabes que retomam a povoação.

No reinado de D. Sancho I, em 1190, voltou a ser terra cristã e evidenciou-se na refrega D. Paio Guterres, neto de Egas Moniz, que adquiriu aí o apelido de Almeida. Pouco depois, a vila era novamente pertença dos árabes. O retorno às forças cristãs foi feito pelo reino de Leão.

Durante a época medieval a povoação adquire importância devido à localização estratégica junto da fronteira. O rio Coa constituía nesta área a linha de fronteira entre os reinos de Portugal e Leão desde a formação da nacionalidade.

Com o Tratado de Alcanices, em 12 de setembro de 1297, durante o reinado de D. Dinis, fica integrado nas terras de Riba-Coa, passando a linha defensiva a ser constituída pelos castelos do Sabugal, Alfaites, Castelo Rodrigo, Vilar Maior, Castelo Bom, Almeida e Castelo Melhor. Com Almeida a fazer parte definitivamente do território português, foi reconstruído o seu Castelo e dado foral por D. Dinis em 1296, mais tarde confirmado por D. Manuel I.

O desenvolvimento da vila de Almeida continuou a ser paralelo aos acontecimentos militares e políticos. Durante a crise de sucessão aquando da morte de D. Fernando, o burgo desempenhou papel importante nas Guerras com Castela (1372 - 1386), tendo D. João I conquistado o castelo de Almeida que havia tomado partido pelo reino vizinho. No reinado dos Filipes, as fortificações de fronteira foram progressivamente ficando em ruínas por proibição expressa de serem recuperadas.

Só posteriormente, com a Guerra da Restauração (1640) e depois dos Filipes terem destruído a construção medieval, são iniciadas as obras da atual fortaleza, sob o projeto do engenheiro francês Antoine Deville. Durante esta guerra, a praça foi importantíssima na salvaguarda da Beira, sem nunca ter sido conquistada. No decorrer da Guerra dos Sete Anos, a vila foi cercada por espanhóis e franceses, sendo submetida em 1762. Recuperada no ano seguinte, recebe novas e importantes obras no baluarte e é considerada a praça militar mais importante e inexpugnável de Portugal.

Por incúria, durante as invasões francesas (1808-1811), um paiol explodiu violentamente, tendo danificado quase totalmente o castelo e a vila. Com as Lutas Liberais, mais uma vez a vila é palco de lutas pela posse daquela praça. Em 1927 deixou definitivamente de ter funções militares.

CARACTERIZAÇÃO ESTÉTICA

Do património construído há que salientar o castelo medieval, destruído durante as terceiras invasões francesas, em 1810, em consequência da violenta explosão do paiol de pólvora do qual subsistem apenas as ruínas dos alicerces, que se encontram dentro da fortaleza de Almeida.

A fortaleza (classificada como Monumento Nacional), constitui um dos exemplos da arquitetura militar do século XVII, do tipo das fortificações Vauban, e um dos maiores expoentes da arquitetura militar abaluartada em Portugal. A edificação deste conjunto de estruturas militares prolongou-se pelo século seguinte. A fortificação tem muralhas de traçado ou planta regular, em forma de estrela de seis pontas, constituída por outros tantos baluartes (Santo António, S. Pedro, S. Francisco, S. João de Deus, Santa Bárbara e Senhora de Brotas), correspondentes revelins, portas e fosso.

A fortaleza atinge um perímetro de 2500 metros onde as larguras chegam nalguns pontos a perfazer os 60 metros.


ruínas dos alicerces

O acesso ao interior do recinto fortificado é feito através de três portas: a de Santo António, encimada pelas armas reais, possui passadiço para o revelim grande e outra ligação, com 40 metros de comprimento para acesso à vila; a de S. Francisco, a mais imponente das entradas e autêntico ex-libris da vila fortificada; e a da Cruz, porta dupla menos grandiosa que as anteriores, virada para Vilar Formoso, e que, tal como as outras, possui passadiço de acesso aos revelins. As duas primeiras portas duplas, possuiem tunéis de abóbada à prova de bomba. Existem ainda duas exíguas portas falsas.

As muralhas encerram no seu interior diversas estruturas e construções de apoio: as casamatas, em área subterrânea, junto ao Baluarte de S. João de Deus, são um conjunto de 20 salas e corredores, cujo exterior foi concebido para suportar a deflagração de engenhos explosivos e permitir a proteção da população em caso de ataque. Durante o período das Guerras Liberais serviram de prisão.

O edifício que foi inicialmente concebido para Quartel de Artilharia, e que teve ainda funções como Quartel General e Cadeia, é atualmente sede da Câmara Municipal. Trata-se de uma elegante construção setecentista em estilo joanino, mas com algumas características já neo-clássicas, que apresenta no eixo da fachada, três arcadas em granito, sobre as quais está um frontão triangular com as armas reais entre elementos militares, rematado por fogaréus. Antecede a entrada uma ampla escadaria.

O Quartel das Esquadras ampla construção setecentista, localizada junto à Porta da Cruz, foi mandada edificar pelo Conde de Lippe e serviu como antigo Quartel de Infantaria. Possui na fachada as armas reais, sendo o acesso feito através de uma tripla escadaria.

O Quartel General de Wellington é o edifício que alojou este militar aquando da sua permanência em Portugal, durante a terceira Invasão Francesa.

A Praça Alta, situada a Norte-Noroeste, é assim designada por ser o sítio mais elevado da vila. Possui uma grande esplanada, esta antiga plataforma de bateria, que domina os baluartes e revelins. Junto ficam uma lápide que evoca o tenente Jonh Beresford, e o cemitério, no local onde se julga ter sido edificado o castelo de D. Dinis.

O Picadeiro, antigo trem de artilharia e arsenal de praça (Baluarte do Trem), serve de recinto para equitação.


Muralhas de Almeida

Núcleos mais importantes

PATRIMÓNIO MATERIAL
Igreja Matriz
Igreja da Misericórdia
Hospital da Misericórdia
Casa da “Roda dos Expostos”
Praça Alta
Câmara Municipal
Palácio da Vedoria
Antigos Paços do Concelho
Ruínas do Castelo
Muralhas de Almeida
Casamatas
Quartel das Esquadras
Torre do Relógio
Picadeiro
Porta da Cruz
Portas de São Francisco
Portas de Santo António
Fábrica da Moagem

Nos Arredores:
Capela do Convento da Barca
Fonte dos Frades
Igreja Matriz de Malpartida
Ponte de pedra (em Malpartida)
Sepulturas escavadas na Rocha (em Carrapita)
Estruturas Medievais (em Sapateira - Valverde)

Igreja Matriz
Antiga capela seiscentista, do Covento de Nossa Senhora do Loreto, que passou a desempenhar as funções de igreja principal, depois da violenta explosão, ocorrida em 1810, que destruiu a anterior matriz e o castelo medieval.

Igreja da Misericórdia
Templo seiscentista, que juntamente com o Hospital constituía a Casa da Misericórdia. Ostenta na fachada um pórtico clássico, com frontão entrecortado pelas armas reais.

Hospital da Misericórdia
Junto da igreja do mesmo nome, é uma construção com origens no séc. XVII caracterizadas por uma certa e funcionalidade

Casa da “Roda dos Expostos”
Trata-se de um edifício onde era costume deixarem-se os recém nascidos, crianças ou orfãos abandonados. A janela da Roda tem a data de 1843.

Praça Alta
É o sítio mais elevado da vila fortificada, situada a Norte-Noroeste. Possui uma grande esplanada , antiga plataforma de uma bateria, que domina os baluartes e revelins. Junto ficam uma lápide que evoca o tenente Jonh Beresford, e o cemitério, no local onde se julga ter sido edificado o castelo de D. Dinis.

Câmara Municipal
Elegante construção setecentista em estilo joanino, mas com algumas características já neo-clássicas, apresenta no eixo da fachada, três arcadas em granito, sobre as quais está um frontão triangular com as armas reais entre elementos militares, e rematado por fogaréus. Antecede a entrada uma ampla escadaria. O edifício ocupa o que foi inicialmente concebido para Quartel de Artilharia, tendo servido ainda como Quartel General e Cadeia.

Palácio da Vedoria
Edificado no séc. XVII, para servir como sede  do antigo Governo Militar, esta construção foi uma das que resistiu à explosão de 1810. Serve actualmente de Palácio da Justiça.

Antigos Paços do Concelho
Primeiro edifício sede do concelho, testemunha, tal como o pelourinho, a importância histórica da vila desde a Idade Média.

Ruínas do Castelo
O castelo medieval, situado dentro das muralhas da fortaleza de Almeida, foi destruído durante as terceiras invasões francesas, em 1810, em consequência da violenta explosão do paiol de pólvora. Subsistem apenas as ruínas dos alicerces.

Muralhas de Almeida
Trata-se de um conjunto de estruturas militares que foram edificadas entre os séculos XVII e XVIII. A fortificação tem traçado ou planta regular, constituída por seis baluartes (Santo António, S. Pedro, S. Francisco, S. João de Deus, Santa Bárbara e Senhora de Brotas), correspondentes revelins, portas e fosso. Atinge um perímetro de 2500 metros e, as larguras, chegam nalguns pontos a perfazer os 60 metros. O acesso ao interior do recinto fortificado é feito através de três portas (Santo António, S. Francisco e Cruz, sendo as duas primeiras portas duplas), elegantemente decoradas, com tunéis de abóbada (à prova de bomba) e antecedidas por passadiços sobre o fosso. Existem ainda duas exíguas portas falsas. Constitui um dos melhores exemplos da arquitectura militar do séc. XVII, do tipo das fortificações Vauban. As muralhas encerram no seu interior casamatas, o edifício da Câmara Municipal (antigo quartel de artilharia), o Quartel das Esquadras, a Igreja Matriz da Misericórdia, os vestígios do Castelo medieval para além da estrutura urbana da própria Vila de Almeida, formando todo este conjunto um importante património arquitectónico. Teve um papel importante durante as guerras da Restauração e Peninsulares.
Estão classificadas como Monumento Nacional (Decreto nº 14985 de 3-2-1928; Decreto nº 28536 de 22-3-1938; Z.E.P., 2ª Série, nº 97 de 24-4-1962).

Casamatas
Localizam-se no interior das muralhas, em área subterrânea, junto ao Baluarte de S. João de Deus. Trata-se de um conjunto de 20 salas e corredores, cujo exterior foi concebido para suportar a deflagração de engenhos explosivos, permitindo a protecção da população em  caso de ataque. Durante o período das Guerras Liberais serviram de prisão.

Quartel das Esquadras
Ampla construção do séc. XVIII, localizado junto à Porta da Cruz, mandada edificar pelo Conde de Lippe. Serviu como antigo Quartel de Infantaria. Possui na fachada as armas reais, sendo o acesso feito através de uma tripla escadaria.

Torre do Relógio
Trata-se de uma construção oitocentista, erguida sobre as ruínas da primitiva igreja matriz.

Picadeiro
Antigo trem de artilharia e arsenal de praça (Baluarte do Trem), serve de recinto para equitação.

Porta da Cruz
Porta dupla, virada para Vilar Formoso, possui tal como as outras portas passadiço de acesso aos revelins.

Portas de São Francisco
É a mais imponente das portas de acesso da cidadela de Almeida. Esta porta dupla é aberta em túnel de abóbada, sobrepujada por pedra de armas reais e precedida por um passadiço sobre o fosso.

Portas de Santo António
Porta dupla, encimada pelas armas reais, possui passadiço para o revelim grande e outra ligação, com 40 metros de comprimento para acesso à vila.

Fábrica da Moagem
Antiga instalação fabril, do início do séc. XX, cuja maquinaria para moagem de cereais, ainda se encontra em boas condições. Funciona com energia eléctrica.

Capela do Convento da Barca
Construção de planta centralizada, cujo interior denuncia a traça barroca. Tem uma romaria no Domingo de Pentecostes. O templo fica localizado em local privado (Quinta do Senhor da Barca).

Fonte dos Frades
Equipamento tradicional de características regionais, encontra-se actualmente em ruínas.

Igreja Matriz de Malpartida
Trata-se do tipo de igrejas medievais, com características românicas e elementos de épocas posteriores, designadamente, do estilo gótico.

Ponte de pedra (em Malpartida)
Ponte medieval, com aparelho e tabuleiro de características românico/góticas.

Sepulturas escavadas na Rocha (em Carrapita - Malpartida)
Antiga necrópole de características peninsulares.


PATRIMÓNIO NATURAL / AMBIENTAL E PAISAGÍSTICO
Rio Côa e Afluentes - É o mais importante elemento natural que marca a ambiência desta região, do ponto vista geográfico e histórico. O Rio Côa corre em profundo e apertado vale, com cerca de 150 a 200 metros abaixo do antigo planalto onde se encontra encaixado. Nalguns pontos das suas margens, possui escarpas de forte pendor (com declives superiores a 45°), casos junto a Castelo Mendo e a Sul do vale. As espécies piscícolas que existem nas suas águas, são, entre outras, a truta, o barbo, a boga.

Área Natural Biótopo de Almeida - Trata-se de uma área que se circunscreve aproximadamente às freguesia de Malpartida e Vale da Mula, ainda sem  protecção legal, mas de grande interesse. Foi inventariada pelo projecto CORINE/BIÓTIPOS, em Julho de 1991, tendo sido referenciado o sítio com o nº C 00000091 e incluído no tipo “formação vegetal”.

Área Natural Biótopo de Nave de Haver / Aldeia da Ponte - Trata-se de uma área ainda sem  protecção legal, mas de grande interesse. Foi inventariada pelo projecto CORINE/BIÓTIPOS, em Julho de 1991, tendo sido referenciado o sítio com o nº C 00000093 e incluído no tipo “formação vegetal”.

Nascentes de Águas Minerais da Fonte Santa - A exploração destas águas encontra-se regulamentada pelo D.L. nº15401 de 17-4-28, sendo nele definida a área de protecção bacteriológica da nascente.

Cabeço Negro - Situado nos arredores de Almeida, avista-se deste ponto, uma magnífica paisagem do concelho. O lugar foi palco, em 1810, de um dos episódios da luta contra o invasor francês, antes do cerco de Almeida. Foi aqui que se entricheiraram forças portuguesas e inglesas, na tentativa de travarem o inimigo comum. Um cruzeiro em pedra colocado neste local lembra os que tombaram na batalha.

EQUIPAMENTOS CULTURAIS
Museu de Armas

PATRIMÓNIO IMATERIAL

EVENTOS
Feriado Municipal - A comemoração do Feriado Municipal (evocação da batalha que se travou em Almeida em 1663, decisiva para a consolidação da Restauração) integra habitualmente no seu programa actividades culturais em que estão quase sempre presentes todos os anos os concursos de jogos tradicionais e actuações de grupos musicais.
Feira Anual (8 de Abril)
Feira de Setembro
Festa da Senhora das Neves - Festa de cunho religioso, animada por actividades lúdicas (grupos musicais, jogos tradicionais e espectáculos de pirotecnia). Tem data no penúltimo Domingo de Agosto.
Romaria do Senhor da Barca - Esta festa consta de uma peregrinação à capela do Convento do Senhor da Barca (localizado nas imediações da Vila de Almeida), seguida de lanche e convívio na Quinta do Senhor da Barca e de um baile que normalmente se realiza à noite, no interior do Centro Histórico da freguesia de Almeida. Realiza-se no Domingo de Pentecostes.

ETNOGRAFIA / ACTIVIDADES TRADICIONAIS
Ferro forjado
Bordados (a seda ou a prata)
Tapetes tipo “arraiolos”
Cadeiras de freixo (nos arredores, em Junça)
Cadeiras rústicas (nos arredores, em Junça)

GASTRONOMIA
Caça - Em Almeida, tal como em toda a região, a gastronomia é caracterizada por dois períodos cíclicos: a caça e a matança.
Cabrito no forno
Lageirada de bacalhau
Sopa de peixe (Rio Côa)
Enchidos da Beira - A forma tradicional de criar os animais e de “encher”, tornam este  produto muito apreciado.
Queijo
Requeijão
Bôla doce
Doce de abóbora (recheado com amêndoas)
Esquecidos
Migas doces  d’Avó
Tigelada da Beira

Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia

GIL, Júlio e CABRITA, Augusto - As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal, vol. II, Lisboa/S. Paulo, Verbo, 1991.

Idem, Os Mais Belos Castelos de Portugal, Lisboa/S. Paulo, Verbo, 1986.

INTERVENÇÃO ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL : Beira Interior : Planos das Aldeias, [s.l.], PPDR Promoção do Potencial de Desenvolvimento Regional, [d.l.] 1995.

LOPES, Flávio (coord.) - Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL, Lisboa, Ministério do Comércio e Turismo : Secretaria de Estado do Turismo, 1994.

Data de atualização
12/08/2014
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