Processos de Integração
Integração, transferência de soberania e relações entre pequenos e grandes estados
Não há dúvida de que o comércio é um aspeto-chave promotor da integração. Se é certo que, desde sempre, a proximidade geográfica permitia a intensificação das trocas comerciais e a concomitante aproximação política, hoje, com o avanço no campo dos transportes – nomeadamente o marítimo – as distâncias geográficas perderam muita da relevância que detinham na análise destas matérias. Esta integração económica apresenta-se vital sobretudo para os países menos desenvolvidos que com tanta veemência necessitam de alcançar o comboio do progresso e do desenvolvimento. É provável que apenas com a solidariedade dos países mais avançados, bem como com a adoção de mecanismos de compensação económica, estes consigam cumprir esse desiderato. É esta a conjuntura que também enquadra o relacionamento entre os países PALOP ou da CPLP e onde Portugal e Brasil, pelo seu estágio comparativamente mais avançado de desenvolvimento, devem assumir responsabilidades de acompanhamento e de solidariedade para com os demais membros.