Segurança e Defesa
Europa, América e Mediterrâneo – No pós-11 de Setembro
Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 mudaram o mundo. Até esse dia, as ameaças aos estados provinham de outros estados e eram ameaças perfeitamente delimitadas, conhecidas e concretas. Com o 11 de setembro, estas tornaram-se difusas e dispersas. Em ordem ao seu combate, os estados têm de se unir e as respostas têm de ser articuladas em ambas as dimensões da segurança – quer a interna quer a externa – com meios civis e/ou militares. Este é um desafio multidisciplinar, cuja solução se encontra numa mescla de respostas económicas, culturais, securitárias, militares, etc. Portugal, como pioneiro da globalização, integrado na UE, tem também um papel a desempenhar, ao contribuir para o diálogo intercivilizacional e interreligioso. A resposta ao terrorismo passa pela união e colaboração entre os Estados. Encontra-se na UE, mais concretamente no seu exemplo de uniformização de procedimentos e na colaboração coordenada entre Estados, a exemplificação do caminho certo de combate ao terrorismo e ao crime organizado transfronteiriço.