Segurança e Defesa
A Defesa ainda Existe?
Neste texto, evidencia-se a forma como os ataques terroristas de 11 de setembro influenciarão a organização futura do sector da defesa dos Estados. Com estes bárbaros ataques, o mundo percebeu que as ameaças deixaram de ser exclusivamente de natureza militar e que instrumentos civis poderiam passar a ser utilizados para atos de carnificina orquestrados por organizações não estaduais. Esta constatação poderá desencadear a ideia de que as forças armadas deixaram de ser necessárias mas tal pensamento é enganador. O combate ao terrorismo dependerá também das ações das tradicionais forças armadas, embora estas necessitem de se adaptar a novos contextos e a missões fora do espectro tradicional da guerra convencional. Nesse sentido, Portugal deve continuar o esforço de reestruturação das suas forças armadas e a Europa persistir na sua política de defesa comum.