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Jornalista Miguel Carvalho é o convidado do próximo "Encontro com a Escrita"
No dia 16 de junho, às 21h30, o jornalista, Miguel Carvalho, vem à Biblioteca Municipal de Aljustrel apresentar o seu novo livro “Quando Portugal Ardeu”.
16 Jun 2017 | 21h30
Nesta última obra, o jornalista desvenda histórias e segredos da violência política no pós-25 de Abril, e tenta responder a algumas questões difíceis e, ainda hoje, polémicas: Quem foram as primeiras vítimas mortais da democracia? Por que razão foram assassinados Padre Max, Rosinda Teixeira e Joaquim Ferreira Torres? Quem protegia e que segredos escondia a rede bombista de extrema-direita? Como enfrentou o cônsul dos EUA no Porto o PREC? O que relatam os diários do norueguês baleado no Verão Quente de 1975? Como é que a Igreja mobilizou e abençoou a luta contra o «comunismo»? O que sabia a PJ sobre o terrorismo político e tudo o que nunca chegou a julgamento? Com recurso a centenas de documentos, entrevistas e testemunhos inéditos, a sua investigação jornalística trouxe à luz do dia histórias secretas ou esquecidas do pós-25 de Abril. Quando Portugal ardeu e esteve à beira da guerra civil.
Miguel Carvalho nasceu em 1970, no Porto, cidade que tem no coração. Grande Repórter da revista Visão desde dezembro de 1999, trabalhou no Diário de Notícias e no semanário O Independente. Tem o Curso de Radiojornalismo do Centro de Formação de Jornalistas do Porto. Venceu o Prémio Orlando Gonçalves (modalidade Jornalismo) da Câmara Municipal da Amadora (2008) e o Grande Prémio Gazeta, do Clube dos Jornalistas, em 2009.
É autor das obras Dentada em Orelha de Cão – Histórias do Mundo com Gente Dentro (Campo das Letras, 2004), Álvaro Cunhal – Íntimo e Pessoal (Campo das Letras, 2006), Aqui na Terra (Deriva Editores, 2009). Lúcio Feteira (Quidnovi 2012), A Última Criada de Salazar (Oficina do Livro 2013).
Tem vários textos jornalísticos e literários dispersos por obras e publicações nacionais e estrangeiras.