O ponto de encontro entre género, ética e artes digitais revela-se um território fértil — simultaneamente promissor e problemático. Se, por um lado, a inteligência artificial e as ferramentas digitais têm o potencial de amplificar vozes marginalizadas, por outro, podem também reproduzir e reforçar desigualdades de género inscritas nos próprios sistemas tecnológicos, comprometendo formas de representação mais justas e plurais.

A 30 de abril, os Mantras do Coliseu centram-se na igualdade de género nas artes digitais, analisando de que modo a IA e a tecnologia influenciam a forma como a identidade é representada artisticamente. A conversa reúne artistas e especialistas para discutir como combater estereótipos de género e promover uma representação digital mais ética e inclusiva. O debate focar-se-á em como artistas, tecnólogos e decisores políticos podem desafiar estereótipos de género e assegurar uma representação digital ética e equitativa.

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