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Música

Ciclo Goldberg - Pedro Burmester ao vivo com as Variações Goldberg de J.S. Bach

Depois do lançamento em outubro do ano passado do disco Variações Goldberg, de J.S. Bach, pela Artway Next, o conceituado pianista Pedro Burmester apresenta agora ao vivo esta obra no Ciclo Goldberg.

11 Abr 2025  |  21h00

Igreja Matriz de Loures
R. Fria 1, 2670-451 Loures

24 Mai a 25 Mai 2025

Casa de Mateus
5000-291 Vila Real

28 Jun 2025  |  21h30

Mosteiro de Alcobaça
2460-018 Alcobaça

18 Out 2025  |  18h00

Fundação Casa de Bragança
Terreiro do Paço 7160-251 Vila Viçosa

30 Jan 2026  |  20h00

Centro Cultural de Belém
Praça do Império, 1449-003 Lisboa

Depois do lançamento em outubro do ano passado do disco Variações Goldberg, de J.S. Bach, pela Artway Next, o conceituado pianista Pedro Burmester apresenta agora ao vivo esta obra no Ciclo Goldberg. O primeiro concerto acontece a 11 de abril, às 21h na Igreja Matriz de Loures. Nos dias 24 e 25 de maio será a vez da Casa de Mateus em Vila Real, às 19h. De destacar no dia 24, às 18h, uma conversa com o pianista antes da atuação. No dia 28 de junho, às 21h30 Burmester atua às 21h30 no Mosteiro de Alcobaça. A 18 de outubro sobe ao palco da Fundação Casa de Bragança, às 18h, em Vila Viçosa. E no dia 30 de janeiro de 2026 o pianista leva o Ciclo Golberg ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Nas palavras de Valter Hugo Mãe, que escreveu as notas de programa do disco, “A volta genial de Pedro Burmester às Variações Goldberg acontece como o de um sábio preparado para regressar a casa. A magnífica obra de Bach encontra agora o pianista numa interpretação que só pode fazer quem maturou e já atravessa o monumento musical em pura intuição. Este disco é o encontro de perfeitos. Bach e Burmester. Os séculos desaparecem para que os dois se unam como partes de uma mesma inteligência. Uma que arrisca tudo, porque o que existia era pouco. Era preciso existir muito mais”.

De destacar que Pedro Burmester está nomeado para os Prémios Play na categoria de Melhor Álbum de Música Clássica e Erudita com o disco “Variações Goldberg de J.S. Bach.

Bilhetes à venda nas salas de acolhimento
Organização: Artway
Apoio: DGArtes, Património Instituto, CCDR-Norte, Antena 2

BIOGRAFIA - Pedro Burmester, piano
Nasceu no Porto em 1963. Deu o seu primeiro recital aos 10 anos de idade, tendo atuado, desde então, como solista, em música de câmara e com orquestra em diversas salas de referência, tais como Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, Sala Suggia da Casa da Música, Coliseus do Porto e Lisboa, Kölner Philharmonie (Colónia, Alemanha), Usina del Arte (Argentina), Sydney Opera House (Austrália), Brucknerhaus (Áustria), Théâtre de la Monnaie e Concertgebouw Brugge (Bélgica), Sala Cecília Meireles do Rio de Janeiro, Sala S. Paulo e Auditório Claúdio Santoro (Brasil), Beijing Concert Hall (China), Auditório Nacional de Madrid (Espanha). Tivoli Concert Hall (Dinamarca), 92nd Street Y e Kennedy Center (EUA), Salle Gaveau e Salle Pleyel (França), Concertgebouw (Holanda), Wigmore Hall (Inglaterra), Teatro Ghione (Itália), Teatro Solis (Uruguai), entre muitas outras. Foi aluno de Helena Costa durante 10 anos. Aperfeiçoou os seus estudos nos Estados Unidos com Sequeira Costa, Leon Fleisher e Dmitri Paperno. Participou em cursos e masterclasses de Jörg Demus, Aldo Ciccolini, Karl Engel, Moura Castro, Eric Heidsieck, Lev Vlasenco, Vladimir Ashkenazy, Peter Lang, Tatjana Nikolaiewa e Elisabeth Leonskaia. Foi bolseiro do Ministério da Cultura da Áustria e frequentou a Academia de Verão de Salzburg, durante 10 anos consecutivos.

Em 1983, Pedro Burmester ganhou o 2° prémio Vianna da Motta e, em 1989, recebeu o prémio especial do júri do concurso Van Cliburn, nos Estados Unidos. Foi solista com praticamente todas as Orquestras Portuguesas e diversas Orquestras Internacionais, tais como Australian Chamber Orchestra, Manchester Camerata, Orchestre Phillarmonique de Liège, Orquestra Sinfónica de Londres, Orquestra Sinfónica Teatro Nacional Cláudio Santoro, Zagreb Philharmonic Orchestra, entre outras. Partilhou os palcos com 65 maestros nacionais e internacionais, tais como Frans Bruggen, Jan Latham-Koenig, Lothar Zagrosek, Michael Zilm, Paavo Järvi, Sir Georg Solti, Joana Carneiro, Isaac Karabtchevsky, Leopold Hager, Peter Rundel e Baldur Brönnimann.

Em formação de música de câmara, Pedro Burmester atua regularmente com o pianista Mário Laginha, e colaborou com outros músicos como Anner Bylsma, António Saiote, Gerardo Ribeiro, Paulo Gaio Lima, Jed Barahal, Thomas Zehetmair, Augustin Dumay, David Geringas, Misha Maisky. Gravou o seu primeiro disco em 1987 com obras de Schumann e Schubert (Edição EMI) e, desde então, editou vários discos a solo, com orquestra e música de câmara, num total de 18 gravações. Em 1990, foi condecorado com o Grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago de Espada, pelo Presidente Mário Soares e em 2006 o Presidente Jorge Sampaio condecorou-o com o Grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Em 1999, desafiado pelo então ministro da cultura, Manuel Maria Carrilho e por Artur Santos Silva, desenvolveu o Projeto Casa da Música. Inicialmente como membro da Comissão Instaladora e Comissão Executiva da Sociedade Porto 2001 e depois como diretor Artístico e de Educação da Casa da Música. Foi responsável pela definição e organização das Estruturas Residentes (Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Remix Ensemble, Orquestra Barroca, Estúdio de Ópera, Serviço Educativo), pela estratégia de programação, pelo orçamento de programação e produção, e pelas políticas de parcerias e acolhimentos da Fundação Casa da Música. Dez anos passados, Pedro Burmester regressou à sua atividade artística e de ensino, sendo atualmente docente de Licenciatura e Mestrado de Piano e Música de Câmara na Escola Superior de Artes do Espetáculo no Porto, para além das diversas Masterclasses de formação a jovens pianistas.

 

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