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Porto Pianofest já tem datas para celebrar 10ª edição com concertos espalhados pela cidade
De 1 a 12 de agosto, o Porto Pianofest volta a levar a música erudita ao grande público. Pela primeira vez, o Auditório do Museu de Serralves vai estar entre os palcos, juntando-se ao Palácio da Bolsa, Casa da Música e Reitoria da Universidade do Porto. Os primeiros artistas já estão confirmados e há um programa educativo com inscrições abertas.

1 Ago a 12 Ago 2025
A data redonda convida a uma temporada pensada com especial entusiasmo. A celebrar 10 edições, o Porto Pianofest tem já garantida uma tripla estreia, no dia 10 de agosto: no primeiro concerto do festival no Auditório do Museu de Serralves, o pianista de música contemporânea Anthony DeMare estará pela primeira vez em Portugal com uma seleção de composições exclusiva – Liaisons Project.
Outra estreia nacional é esperada no dia 9 de agosto, com a percussionista Liliana de Los Reyes e apianista Nicole Wakabayashi. A dupla de música indie americana, que também canta, vai ser acompanhada pela Orquestra Sinfonietta de Braga, num concerto ao ar livre e de entrada gratuita.
“A cada ano, queremos dar novidades ao público, convidando artistas que se estreiam em Portugal ou que trazem uma escolha musical que proporciona formas diferentes de compreender o piano. Vamos fazê-lo, uma vez mais, mas, tratando-se de uma edição comemorativa, queremos também trazer artistas que já passaram pelo Porto Pianofest, fazendo desta uma celebração da nossa história”, afirma Nuno Marques, pianista português que criou e dirige o Porto Pianofest.
O festival internacional tem já previstos quatro regressos. Alexander Kobrin, um dos pianistas mais prestigiados da atualidade, encerra o festival no Palácio da Bolsa, depois de ter encantado o público na abertura da 6.ª edição do Porto Pianofest.
Já o segundo dia de festival, 2 de agosto, é marcado pela atuação do pianista português Artur Pizarro, que foi protagonista da abertura da 1ª edição de sempre. Regressa ainda o pianista canadiano Jean Saulnier, enquanto José Ramon Mendez faz o pleno: 10.º concerto em 10 edições, sempre com inspirações líricas surpreendentes que o mantêm entre os favoritos do público.
“O festival tem tido um crescimento que, para nós, é entusiasmante! Começámos, em 2016, com uma pequena programação e, atualmente, proporcionamos duas semanas de música em palcos cada vez mais variados e dinâmicos: tanto podemos ter um concerto num jardim, como uma sessão para crianças ou um artista de renome na Casa da Música”, enquadra Nuno Marques.
Em 2024, o Porto Pianofest proporcionou mais de 30 horas de música em 11 locais diferentes. Num total de 23 concertos foram interpretadas 90 peças musicais por cerca de 30 artistas, 11 deles em estreia absoluta em Portugal.
Os bilhetes para a 10.ª edição serão postos à venda em breve, estando para já abertas inscrições para o programa educativo que o festival mantém, desde há vários anos, com masterclasses e residências artísticas que recebem músicas emergentes e profissionais.
Edição de festa antecipada em concertos especiais
Pela primeira vez, o festival levou a Lisboa um dos concertos que antecedem cada edição. No Auditório da Fundação Luso-Americana Para o Desenvolvimento (FLAD), o maestro José Eduardo Gomes,reconhecido pelo trabalho na Orquestra Gulbenkian e Orquestra Sinfónica Portuguesa, juntou-se aos pianistas Nuno Marques e Mariel Mayz, diretores do festival.
Já a Norte, um concerto intimista instalou um piano em plena adega da Vinevinu, produtor de Vila Nova de Famalicão. Numa experiência sensorial, “O Som do Vinho” mostrou fados tradicionais portugueses e peças inspiradas no mundo vínico, sempre interpretadas ao piano.
Além-fronteiras, o Porto Pianofest regressa ainda aos Estados Unidos da América, com concertos de apresentação em Nova Iorque, já em abril, e em Washington.
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