No sábado 15 de março, às 21h30, o encenador, ator e dramaturgo Pedro Penim apresenta no Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães, o espetáculo "Quis saber quem sou – um concerto teatral", uma produção do Teatro Nacional D. Maria II com um amplo elenco de atores/cantores constituído por Ana Sofia Pereira, Bárbara Branco, Eliseu Ferreira, Francisco Gil Mata, Inês Marxx, Jéssica Ferreira, Joana Bernardo, Joana Brito Silva, Manuel Coelho, Manuel Encarnação, Pedro Madeira Lopes, Rafael Ferreira, Rute Rocha Ferreira e Vasco Seromenho.

“Quis saber quem sou” foi a primeira frase de pendor revolucionário do início da democracia em Portugal, ouvida ainda a 24 de abril de 1974, às 22h55, nas ondas dos Emissores Associados. O primeiro verso da canção “E Depois do Adeus”, pleno de questionamento individual e coletivo, cantado por Paulo de Carvalho, marca o momento histórico do arranque da revolução, tornando uma canção de amor num símbolo da liberdade.

A meio caminho entre o concerto e a peça de teatro, “Quis saber quem sou – um concerto teatral” revisita as canções da revolução, as palavras de ordem, as cantigas que são armas, mas também as histórias pessoais das gerações que fizeram o 25 de Abril, trazendo para o palco jovens atores/cantores, escolhidos numa audição a nível nacional, e colocando nas suas vozes e nos seus corpos de hoje, e do futuro, a memória das palavras da liberdade.

Com apresentação no CCVF marcada para 15 de março, esta produção do Teatro Nacional D. Maria II, com conceção, texto e encenação de Pedro Penim, conta com a interpretação de um alargado elenco de intérpretes em palco e contempla ainda uma ampla equipa técnica e artística onde se incluem Filipe Sambado (direção musical), João Neves (direção vocal), Joana Sousa (cenografia), Luís Carvalho (figurinos), Daniel Worm (desenho de luz), João Pratas (desenho de som), Bernardo de Lacerda (assistência de encenação).

Com a ótica direcionada para a liberdade de abril, este espetáculo apresenta-se no ano em que CCVF completa 20 anos de atividade e celebra também assim a forma como tem levado a cabo a sua missão, afirmando a sua potência enquanto projeto artístico, social e comunitário, imbuído de diversidade e cocriação contemporânea, fruição e formação cultural, do território, do país e do mundo.

Este espetáculo integra a Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição e tem início marcado para as 21h30 no Grande Auditório Francisca Abreu (CCVF). Os respetivos bilhetes estão disponíveis online em oficina.bol.pt e www.ccvf.pt e presencialmente nas bilheteiras dos equipamentos geridos pel’A Oficina como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG), a Loja Oficina (LO), ou o CAO dos Fornos da Cruz de Pedra, bem como nas lojas Fnac, Worten e El Corte Inglés.

No dia anterior, sexta 14 de março, às 10h30, este espetáculo será apresentado no mesmo palco numa sessão direcionada a escolas.