"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Teatro

"Quem Cuida do Jardim", a última criação de Cristina Carvalhal

Uma visão apocalíptica e distópica do mundo em vias de extinção, é a mais recente criação da Causas Comuns, onde se procura entender o «génio» da humanidade.

© Estelle Valente

8 Mar a 9 Mar 2025

Teatro Helena Sá e Costa
Rua da Alegria, 503, 4000-045 Porto

14 Mai a 25 Mai 2025

CAL – Centro de Artes de Lisboa
R. Santa Engrácia 12 A, 1170-333 Lisboa

“Quem Cuida do Jardim” é uma distopia sobre os últimos dias da humanidade, tal qual a conhecemos. Confrontadas com o medo e as contradições da prática, quatro sobreviventes erram à porta da extinção completa, em busca de “ideias para salvar uma coisa que já nem sequer existe”.*

A possibilidade de um futuro coletivo na iminência da extinção em massa da humanidade é o que propõe a mais recente criação da atriz e encenadora Cristina Carvalhal e da companhia Causas Comuns“Quem Cuida do Jardim”.

Depois da estreia em Vila Nova de Famalicão e de uma passagem por Loulé, o espetáculo chega finalmente ao Porto e a Lisboa, no Teatro Helena Sá e Costa, a 8 e 9 de março, e no CAL – Centro de Artes de Lisboa, de 14 a 25 de maio, respetivamente.

Alice AzevedoBruno HucaCarla Bolito Diogo Freitas habitam o universo de “Quem Cuida do Jardim”. Entre estes quatro sobreviventes do colapso da civilização, inclui-se um exemplar de uma nova espécie de ser humano, criada em laboratório, destinada a repovoar a terra, e desenhada geneticamente segundo uma ética do cuidado.

Sob a enigmática sugestão “devemos cuidar do nosso jardim”, resgatada à obra “Cândido ou o Optimismo”, de Voltaire, que Cristina Carvalhal dirigiu em 2008, os protagonistas tentam pensar o mundo, ou sonhá-lo, de forma a viverem o melhor possível.

O texto parte de uma pesquisa sobre a trajetória das sociedades pré-históricas até à atualidade, com especial enfoque na Europa, questionando modelos organizacionais que perpetuam o colapso de populações, ecossistemas e saberes.

Além das apresentações no Porto e em Lisboa, “Quem Cuida do Jardim” sobe aos palcos do Ponto C, em Penafiel, nos dias 6 e 7 de junho, e do Teatro-Cine de Torres Vedras, a 14 de junho.

Este espetáculo é uma co-produção da Causas Comuns, Momento – Artistas Independentes, Casa das Artes de Famalicão e Cineteatro Louletano.

A Causas Comuns é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes e é membro da Performart – Associação para as Artes Performativas em Portugal.

"Quem Cuida do Jardim" vai estar em cena no Porto, no Teatro Helena Sá e Costa, a 8 e 9 de março - às 21h00 e 16h00, respetivamente. Em maio, chega ao CAL – Centro de Artes de Lisboa, entre os dias 14 e 25, de quarta a sábado às 21h00 e domingo às 16h00.

Os bilhetes custam 10€ (7€ para menores de 30 anos, maiores de 65, pessoas portadoras de deficiência e profissionais das artes do espetáculo). À venda na BOL e nos locais de apresentação.

“Pode ser o nosso fim absoluto. Pode ser o momento inaugural de uma nova forma de estar no mundo. É preciso continuar a experimentar.” *

* Excerto da Folha de Sala do espetáculo, de autoria de Cristina Roldão (socióloga).

QUEM CUIDA DO JARDIM
Criação
 Cristina Carvalhal
Com Alice Azevedo, Bruno Huca, Carla Bolito, Diogo Freitas
Assistência de direção Nuno Pinheiro
Espaço cénico e Figurinos Nuno Carinhas
Desenho de luz Pedro Abreu
Sonoplastia e música original Sérgio Delgado
Aderecista Mapa Constança Rosado
Consultoria artística David dos Santos
Fotografia cartaz Estelle Valente
Fotografia de cena José Caldeira
Trailer Tomás Monteiro
Folha de sala Cristina Roldão
Produção executiva Beatriz Cuba
Gestão financeira Ana Pereira
Assessoria de Imprensa 
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Co-produção Causas Comuns, Momento – Artistas independentes, Casa das Artes de Famalicão, Cine Teatro Louletano
Apoio Pólo Cultural das Gaivotas, Câmara Municipal de Lisboa
Agradecimentos Aida Carvalhal 

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