Teatro
Coro das Águas
Sob a forma de um percurso que remete para as fábulas tradicionais, o espectáculo recorre ao simbolismo, ao expressionismo e a formas estéticas e estilísticas de um objeto cénico para adultos e adolescentes, nada se coadunando com públicos mais jovens.
1 Mar a 23 Mar 2025
Sala Estúdio Perpétuo
Rua de Costa Cabral 128, 4200-129 Porto
As referências musicais (que circulam pelos ventos na Ilha) são canções reconhecíveis como da resistência e, depois, da Liberdade co cancioneiro urbano contemporâneo português. A única moralidade é mesmo a do apelo à defesa da Liberdade, sem tomar fracções dos vários modelos sociais e económicos que numa Democracia se apresentam.
NÃO É O POVO QUE SALGA O MAR É O MAR QUE SALGA A TERRA
É A TERRA QUE SALGA A VIDANÃO É O POVO QUE SALGA O MAR É O MAR QUE SALGA A TERRA
Era uma vez um país em que as águas foram conduzidas para afundar o istmo que lhe não permitia estar ‘orgulhosamente só’. E o mar saturado de sal matava qualquer aventura de o navegar para outras diferentes paragens. Lá longe, seres marinhos debatiam-se pela sua diferença. Pescadores eram enviados aos milhares, até que na ilha terão passado a viver somente a Avó, a Mãe e a Filha. Vigiadas por um Senhor Sinistro, enquanto elfos, fadas e outros seres de encantar eram colocados em grutas para impedir qualquer maravilhoso. As fontes e riachos e lagoas também estavam secos e a água era autorizada a conta-gotas. Secavam os corpos, secavam as almas. Até ter aparecido uma jovem de nome Abril. A festa foi muita, mas não tardaram a 'chegar' novas ameaças... Só um Coro muito forte pode, ou não, defender e recuperar os cânticos que essa jovem trouxe. Só verá, quem quiser ver... É para isso que público é convocado.
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