São cem anos de música. E se a música é indissociável do corpo, são também cem anos de dança. Na sua nova criação, a Companhia Paulo Ribeiro olha para a música do último século como uma grande obra dividida em três “andamentos”: o início do século XX, os anos 60 e a atualidade. Cada parte cruza peças de um compositor português e de um estrangeiro, com uma nova coreografia da companhia.

Esta ambiciosa trilogia começa com Maurice Accompagné, que combina a música sofisticada do francês Maurice Ravel (1875-1937) com o trabalho do compositor Luís de Freitas Branco (1890-1955), uma referência da introdução do modernismo em Portugal. Com esta trilogia, o coreógrafo Paulo Ribeiro pretende “cruzar tempos, realidades e geografias diferentes, lembrar como a música e o corpo transcendem o momento e nos ligam uns aos outros”.

Maurice Accompagné tem coordenação musical de Luís Tinoco e interpretação de Diogo M. Santos, Francisco Ferreira, Liliana Oliveira, Marta Cardoso e Rodrigo Loureiro. Está em cena no Teatro Carlos Alberto de 20 a 23 de fevereiro, com sessões quinta-feira e sábado às 19h00, sexta-feira às 21h00 e domingo às 16h00. Os bilhetes têm o custo de 12 euros. O TNSJ é um dos coprodutores do espetáculo.

Mais informações em tnsj.pt/mauriceaccompagné.