Com uma programação que surpreende pela sua originalidade e interatividade, o projeto tem atraído público de todas as idades.

Inspirada por um verso do poeta português Herberto Helder, esta exposição convida os visitantes a interagir com máquinas de escrever, todas elas parte do acervo centenário do Banco Santander, produzindo as suas próprias obras de arte e explorando os gestos, ritmos e desenhos que este instrumento inspira. A exposição apresenta também trabalhos inéditos de artistas que reinterpretam este objeto icónico em contextos surpreendentes.

Entre os artistas em destaque estão Mané Pacheco, Raffaella Della Olga, Fernando Aguiar, Dom Sylvester Houédard, Ana Hatherly e Lenora de Barros. Um dos momentos mais marcantes da mostra é o filme exclusivo que revela o processo criativo da artista italiana Raffaella Della Olga, que utiliza materiais como papel de prata, lixa e tecido para criar composições únicas, transformando e adaptando as suas máquinas no seu atelier.

Além disso, a exposição conta com importantes contributos vindos de coleções privadas, como a Coleção Julião Sarmento, a Coleção da Galeria Zé dos Bois e a coleção pessoal de Fernando Aguiar, bem como obras descobertas durante a investigação do projeto.

No centro do espaço, a mesa emprestada pela Fundação Calouste Gulbenkian simboliza o espírito de partilha e colaboração do projeto, permitindo que pessoas de diferentes idades e contextos se sentem juntas para trocar ideias e experiências.

Horário: Segunda, terça, quinta e sexta, das 14h30 às 18h, sábado e domingo, das 11h às 18h

Curadoria de Tomás Cunha Ferreira