Com uma discografia que abrange géneros originários da África do Sul, desde Amapiano e Gqom até ao seu “future ghetto funk”, Moonchild Sanelly tem traçado um caminho único. Nascida em Port Elizabeth, a artista é conhecida pelo seu estilo inimitável, letras fortes e narrativas envolventes, bem como por uma honestidade inspiradora, ao longo de uma carreira marcada por constante experimentação e inovação. Após o sucesso do seu álbum de estreia premiado, Rabulapha! (2015), e do segundo álbum de estúdio, Phases (2022), que atravessou vários géneros, Moonchild Sanelly está de volta com o lançamento do seu novo álbum de estúdio já em janeiro, Full Moon, gravado em vários locais durante as suas viagens. Full Moon é uma demonstração introspectiva, mas energética, da sua versatilidade: os ritmos prontos para a pista de dança oscilam entre elementos eletrónicos, afro-punk, pop arrojado, kwaito e hip-hop. É um trabalho que equilibra contrastes, abordando a arte de deixar ir e de perdoar. “A minha música é sobre o corpo e a libertação. Ninguém pode validar que é aceitável que não te ames a ti mesmo”, explica. Este novo álbum é o trabalho de que mais se orgulha. “Grande parte da música sul-africana é sobre dançar e esquecer os problemas. A minha vulnerabilidade está em encontrar palavras para descrever situações que eu costumava rejeitar, porque eram escuras demais para enfrentar, mas que agora fazem parte desta jornada”, revela. Moonchild Sanelly colaborou com artistas como Beyoncé, Ezra Collective, Steve Aoki, Ghetts, Gorillaz e Self Esteem. As suas performances ao vivo levaram-na a atuar em festivais como SXSW, Primavera Sound Barcelona e, em 2024, Glastonbury. Um dos seus objetivos em estúdio é criar músicas que permitam uma conexão instantânea e instintiva com o público ao vivo. Com os singles “Scrambled Eggs”, “Sweet & Savage”, “Big Booty” e “Do Your Dance” a liderarem o caminho, os astros alinham-se e 2025 promete ser o seu ano.

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