Cinema e Vídeo
Teremos sempre Michael Curtiz - Parte I
A retrospetiva dedicada a Michael Curtiz pela Cinemateca Portuguesa estender-se-á de fevereiro a junho e compreenderá mais de oitenta filmes, cobrindo meio século de cinema, de 1914 a 1960.
5 Fev a 28 Fev 2025
Michael Curtiz (1886-1962) realizou um dos filmes mais míticos e célebres da História do cinema, Casablanca, que acabou por ocultar o restante da sua vastíssima obra (cento e sessenta e sete filmes, realizados entre 1914 e 1962, em três países)(…)
Curtiz nasceu em Budapeste com o nome de Mihály Kertész, com o qual assinou quase todos os cinquenta e oito filmes que realizou antes de emigrar para Hollywood (quarenta na Hungria, dezoito na Áustria), assinando também alguns como Michael Kertész. (…) aos quarenta anos de idade, Curtiz chega a Hollywood, num momento de migração maciça de técnicos, atores e realizadores europeus para a “capital do cinema”. É então que passa a assinar Michael Curtiz, seguindo a regra estabelecida de americanizar o seu nome. Curtiz faria toda a sua carreira americana na Warner Bros., à exceção de quatro filmes no seu período final.(…)
A retrospetiva dedicada a Michael Curtiz pela Cinemateca Portuguesa estender-se-á de fevereiro a junho e compreenderá mais de oitenta filmes, cobrindo meio século de cinema, de 1914 a 1960. Optámos por não apresentar os filmes em ordem cronológica, de modo a variar a oferta e demonstrar que – do início ao fim, de Budapeste a Los Angeles, do mudo ao CinemaScope – o ecletismo, a extravagância e a alta competência foram as características principais de Mihály Kertész/Michael Curtiz. Entre a oportunidade de rever alguns grandes clássicos e a descoberta de obras quase totalmente desconhecidas, uma grande aventura espera os espectadores da Cinemateca, repleta de surpresas.
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