"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Encontros

Real Social: conversas entre o movimento neorrealista e o tempo presente | Com Ana Biscaia, Joana Ferrajão e Maria Moura Baptista

António Pedro Pita e um conjunto de convidados conversarão com os nossos públicos sobre a relação e tensão entre a teoria e a criação artística neorrealistas e o binómio arte e revolução. Como sempre, estas conversas querem-se participadas e informais e terão transmissão online.

30 Jan 2025  |  18h00

Oficina Municipal do Teatro
Rua Pedro Nunes s/n, 3030-199 Coimbra
Preço
Entrada livre
«O propósito geral das Conversas é pensar condições atuais do elemento mais forte que transitou da obra de Alves Redol para o espetáculo do Teatrão: a força mobilizadora do sonho, como rutura capaz de inscrever, no presente, alteridades mobilizadoras. Perguntar “quais são hoje os sonhos possíveis?”, “como podemos sonhar em conjunto?” ou “para que futuro nos projetam os sonhos?” é superar, sem negar, o sentido imediato do “sonho” e imaginar novas figuras de emancipação solidária. Para isso, dirigimos convite a quem – pela idade, pelas preocupações e pela seriedade do trabalho já realizado – pode contribuir para renovar respostas e perguntas.»
— António Pedro Pita

30 de janeiro, 18h
Oficina Municipal do Teatro
Entrada livre

António Pedro Pita
Professor catedrático aposentado (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra/Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação). Investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX/UC, do qual foi Coordenador Científico. Diretor Científico do Museu do Neo-Realismo (2014-2017).Delegado Regional da Cultura do Centro (2005-2007). Diretor Regional de Cultura do Centro (2007-2011). Presidente da Direção da Associação de Professores de Filosofia (1988-1992; 1998-2000).Trabalha nas áreas da filosofia (estética e filosofia política) e da cultura contemporânea.

Ana Biscaia nasceu em 1978. Designer gráfica e ilustradora. Estudou ilustração (Master of Fine Arts) em Estocolmo, na Konstfack University College of Arts, Crafts and Design. O seu primeiro livro ilustrado, Negrume (publicado pela &etc., com texto de Amadeu Baptista), data de 2006. Ilustrou Poesia de Luís de Camões para Todos (seleção e organização de José António Gomes), antologia que mereceu, em 2009, uma distinção do júri do Prémio Nacional de Ilustração. Recebeu o Prémio Nacional de Ilustração, em 2012, pelo livro A Cadeira que Queria Ser Sofá, de Clovis Levi. O seu trabalho para O Carnaval dos Animais, de Rui Caeiro, foi também selecionado pelo júri do prémio TITAN Illustration in Design. Com João Pedro Mésseder, editou, em 2014, o livro Que Luz Estarias a Ler? e, em 2015, Poemas do Conta-Gotas e em 2017 Clube Mediterrâneo - doze fotogramas e uma devoração, livro que, em 2019, foi galardoado na 12.ª edição do «Image of the Book», Concurso Internacional de Ilustração e Design de Livros. Feira Internacional do Livro de Moscovo, categoria design de livro/livro de autor. Em 2022, o livro O retrato (aquilo que não se vê), recebeu o BRAW Bologna Ragazzi Award - The most amazing bookshelf. Fundou a Xerefé, pequena editora de livros ilustrados.

Joana Ferrajão
2001, Vila Real. Estreou-se na área do teatro com Ángel Fragua e Mara Correia (Aquella Companhia). Tem vindo a trabalhar com as estruturas artísticas como a Associação Cultural Apura, Marionet, Ponto Associação, Visões Úteis e Urze Teatro, como atriz e dramaturga. Em 2024, escreveu e dirigiu o seu primeiro espetáculo "O Carteiro Morre Sempre Duas Vezes", projeto vencedor do concurso de Apoio a Projetos Emergentes do Teatro de Vila Real.
É licenciada em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), no âmbito da qual participou na coordenação do Laboratório de Investigação de Práticas Artísticas (LIPA) e onde frequenta o Mestrado de Literatura de Língua Portuguesa. Publicou o livro "À Luz dos Pirilampos" (Poética Edições, 2021), com o apoio da DRCN, poemas e outros textos no jornal "O Palhinhas" (2021-2023), na revista afro-luso-brasileira Txon (2023), na fanzine "Inacabada" (Associação Lúcia-Lima, 2023) e o texto dramático "Mona" no livro Cartografia da Dramaturgia Portuguesa Sub-20, organizado pelo Teatro Nova Europa (Húmus, 2023).
No respeita a projetos de programação, integrou a direção do Festival Peça-Palavra (2023), organizado pelo Teatro Experimental Kagadal (TEK) e foi responsável pela edição 2023/2024 do programa “Fogo de Campo”, das Visões Úteis.

Maria Moura Baptista, de 25 anos, natural de Coimbra, é licenciada em Enfermagem, com Pós-Graduação em Investigação Clínica. Encontra-se atualmente a frequentar o Mestrado em Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). Paralelamente ao percurso académico, colabora como jornalista cultural na revista online Cinema Sétima Arte. Integra a equipa do Festival Caminhos do Cinema Português como produtora e possui experiência em produção executiva na área do cinema.
Agenda
Ver mais eventos

Passatempos

Visitas
102,053,422