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Exposições

Solar apresenta obras criadas nos Laboratórios de Verão 2024

Desde a sua criação em 2015, o programa Laboratórios de Verão potencia a criação artística local, apoiando centenas de artistas na disseminação dos seus projetos.

2 Fev a 22 Fev 2025

Auditório Municipal de Vila do Conde
Praça da República, 4480-715 Vila do Conde

 Este ano, a iniciativa proporcionou o surgimento de quatro novas obras audiovisuais e instalativas, apresentadas agora na última iteração de Pós-Laboratórios de Verão no Auditório Municipal de Vila do Conde até ao dia 22 de fevereiro.

Pós-Laboratórios de Verão
 surge no contexto da 10.ª edição do Programa de Apoio à Criação Artística Laboratórios de Verão, numa parceria entre o gnration (Braga), o CIAJG — Centro Internacional das Artes José de Guimarães (Guimarães) e a Solar — Galeria de Arte Cinemática (Vila do Conde). Este ano, após um concurso aberto a artistas e coletivos naturais ou residentes no Distrito de Braga e Concelho de Vila do Conde, foram escolhidas quatro propostas de distintas naturezas e horizontes estéticos para materializarem os seus projetos durante períodos de residência nas instituições participantes, acompanhados pelo curador, investigador e escritor David Revés.

A terceira e última apresentação de Pós-Laboratórios de Verão acontece agora no Auditório Municipal de Vila do Conde, depois passar pelo gnration e pelo CIAJG em 2024.

Nela, reencontramos a proposta audiovisual Crónicas visuais de onde não estive, de Sally Santiago, a instalação Consonâncias Efémeras, de Sofia Morim e Filipe Carvalho e a obra de cinema expandido Ouroboros, de Francisca Miranda e Inês Leal, assim como podemos rever, na noite inaugural, a performance multimédia +/-, dos músicos João Carlos Pinto, João Miguel Braga Simões e José Diogo Martins.

No seu conjunto, mesmo pautando-se pela heterogeneidade de posturas, matérias e interesses, estes projetos unem-se na capacidade de contrariar a rigidez e expectativas habitualmente atribuídas a certas disciplinas artísticas ou estruturas mediáticas, mas também a determinados territórios simbólicos, construindo zonas de relação sensível, suscetíveis à receção e interação com o corpo e subjetividade de cada visitante. Desta forma, cada um dos trabalhos abre-se como um espaço para a ativação livre de emoções, onde associações ou tensões espontâneas com outras imagens, gestos e ideias possam igualmente concretizar-se, cabendo a cada um de nós a definição de um caminho individual e distinto, fruto do envolvimento com cada proposta artística. Uma experiência entre o reconhecimento e a alteridade, mas também entre exercícios de imaginação e sensações de espanto.

A inauguração terá lugar no domingo, dia 2 de fevereiro, pelas 17 horas, com a presença do curador do projeto David Revés e dos artistas Sally Santiago, Sofia Morim, Filipe Carvalho, Francisca Miranda, Inês Leal, José Diogo Martins e João Carlos Pinto. O momento será acompanhado de bar aberto, patrocinado pela DCN Beers.

David Revés é curador, escritor e investigador, vivendo entre Portugal e Suécia. Doutorando na Universidade NOVA e na Universidade de Linköping, é fundador do METANOIA, projeto sobre extinção e colapso. Desenvolveu residências em espaços como Färgfabriken (Estocolmo), Cité des Arts (Paris) e Culturgest (Porto). Foi curador na Galeria Painel e na Fundação DIDAC, e codirige a Salto, em Lisboa, desde 2024.

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