Esta obra procura confrontar os dispositivos de criação e dramaturgia de performances drag contemporâneas com os códigos rígidos de representação de género, na dança e no teatro tradicionais, evidenciando a diferenças entre o que é natural e o que é construção cultural ou cénica. 

O drag subverte os papéis de género, reforçando os aspetos teatrais dessas interpretações, mas é também uma forma de crítica social e um meio de expressão artística. Os shows drag king/queer - e o que se pode chamar de masculinidade espetacular - permitem rever a encenação da masculinidade e questionar o que é a performance de género? 

Através da sua investigação e conceção, KING SIZE pretende analisar como se constrói a masculinidade, para ressignificar as relações entre natureza, género e sexo. Focando figuras que incorporam os mitos masculinos – como os profetas – bem como as suas revisões paródicas, esta criação procura encenar um jogo de desidentificação que resiste às pressões de binarismo sexual, na sociedade e na arte.

direção Sónia Baptista
interpretação Ana Libório, Crista Alfaiate, Joana Levi, Paloma Calle, Vânia Doutel Vaz e convidados
espaço cénico Raquel Melgue
styling João Caldas
desenho de luz Daniel Worm d'Assumpção
som Margarida Magalhães
apoio à dramaturgia Francesca Rayner, Mariana Ricardo, Maribel Mendes Sobreira
direção de produção Maria João Garcia
produção executiva Beatriz Carola
comunicação Helena César
produção AADK PORTUGAL
coprodução Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Municipal do Porto/Festival DDD, Festival Linha De Fuga
residência de coprodução O Espaço do Tempo
apoio Evc, Alkantara, Devir/Capa, Citemor, Livraria Aberta, Livraria Snob, Gaivotas6
agradecimentos Queer Lisboa, ILGA
Projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes
A classificar pela CCE

A apresentação de 11 de junho acontece no âmbito da 8.ª edição da PT.25 – Plataforma Portuguesa de Artes Performativas. Uma iniciativa d’O Espaço do Tempo em colaboração com o Teatro Nacional D. Maria II e o TBA.

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