"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

Carta Branca a Selma Uamusse

No ano em que se comemoram 50 anos de Liberdade e de fim da ditadura, em Portugal, mas também se celebram os movimentos de libertação dos países africanos de expressão portuguesa, este concerto surge como um desafio lisonjeador que representa a oportunidade de Selma Uamusse escrever uma Carta Aberta ao Futuro através da criação de um novo e inédito espetáculo ao vivo.

© Ana Viotti

1 Nov 2024  |  20h00

Centro Cultural de Belém
Praça do Império, 1449-003 Lisboa

Desta carta resulta uma cooperação franca e honesta que propõe celebrar as gerações do pós-guerra, mas também proporcionar-lhes um mundo com oportunidades partilhadas e mais distribuídas. A música será o elemento transformador para esse futuro melhor, menos desigual, que proporciona a esta nova geração de músicos — à qual a música e um futuro colorido são mais distantes — a oportunidade de sonhar sem medo de olhar para trás, reconhecer as injustiças ou as desigualdades.

E que melhor forma de escrever para o futuro que não uma carta em que os protagonistas que a escrevem e definem são as gerações vindouras representadas pelos jovens da singular Orquestra Geração (Portugal) acompanhando Selma Uamusse?

O espetáculo também contará com as vozes de Bárbara Wahnon, Nayr Faquirá, Ola Mekelburgh, Yeni Varela e Yeri Varela, símbolos de mestria, talento vocal e de composição, bem como as Active Mess (Edvania Moreno, Jacqueline Monteiro, Lívia Mendes e Mariana Santos) com a sua elegância, jovialidade e generoso talento.

Selma Uamusse também se fará acompanhar pelos seus cúmplices do costume, que a acompanham desde sempre, com quem, há mais de 15 anos, tem voado, criado e crescido: Augusto Macedo, Gonçalo Santuns, Nataniel Melo e Milton Gulli.

Nesta noite celebra-se Moçambique, um país riquíssimo, o seu muitas vezes desconhecido património cultural. Celebram-se as línguas, os instrumentos tradicionais, os ritmos e as polifonias. E porque Moçambique e Portugal cooperam, olhos nos olhos, com o mesmo pulsar no coração através da música, Cátia Oliveira, A garota não, dona de uma das maiores vozes no panorama atual da música portuguesa, vai prestigiar este espetáculo com a sua voz, com as suas palavras, com a coragem que pede a procura de um futuro melhor.

Em palco, serão sonhadas e traçadas novas rotas marítimas e terrestres para o coração uns dos outros. De mãos unidas, serão restituídos legados e, em conjunto, se trabalhará para que o futuro seja mais promissor, digno e justo.

Selma Uamusse
Cantora moçambicana nascida em 1981, vive em Portugal desde 1988. Com dois álbuns lançados, Mati (2018) e Liwoningo (2020), a sua música promove harmonia e esperança por uma sociedade mais livre e harmoniosa. Engajada em causas sociais, produziu concertos como Por Aleppo e Mão Dada a Moçambique. É diretora do Festival Política, da organização não governamental Helpo e do movimento Mulheres pelo Clima. Escreve para publicações como Revista da AmnistiaGerador e Brotéria.

Ficha artística
Selma Uamusse
Orquestra Geração
Augusto Macedo
Gonçalo Santuns
Nataniel Melo
Milton Gulli
Active Mess (Edvânia Moreno, Jacqueline Monteiro, Lívia Mendes, Mariana Santos)
Ola Mekelburgh
Bárbara Wahnon
Nayr Faquirá
Yeri&Yeni
A Garota Não 

Ficha Técnica
Direção Musical Augusto Macedo 
F.O.H Hugo Santos  
Técnico de Monitores Bruno Lobato 
Técnico de Iluminação Luís Santos 
Direção de Cena João Cortez 
Cenógrafo Nástio Mosquito
Produtora Irina Leite Velho
Designer de Figurinos Teresa Samissone
Maquiadora Sónia Seabra
Assistente Liliana Pereira
Direção de Produção & Management Luís Viegas 
Produtor Miguel Ferreira
Produtora Nadine Saize
Produtora Jenny Spencer Medina
Produtora Liobhan Lignel

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Fonte: AgendaLX
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