Exposições
Diário de um náufrago. Das palavras às imagens. Reflexão fotográfica, de Luís Godinho
Há cerca de duzentos anos, o inglês John Fowler naufragou ao largo da ilha das Flores quando regressava de Nova Iorque com destino a Inglaterra. Registou no seu diário, como era uso na época, peripécias do naufrágio, bem como o seu desembarque na ilha, a beleza do lugar e o duro quotidiano dos habitantes.
18 Out 2024 | 17h30
Porto das Poças (Santa Cruz das Flores)
Preço
Entrada livre
Esse excerto do diário de 1830, traduzido por Elisa Gomes da Torre, foi publicado pelo Instituto Açoriano de Cultura com o título de Diário de um náufrago nas Flores e no Faial.
Tendo em conta o modo como o autor nos fala de uma ilha que, pese embora a sua beleza, se viu, tantas vezes, preterida nos seus anseios e pretensões, e tendo em conta o reconhecimento que a ilha das Flores hoje possui, o Instituto Açoriano de Cultura idealizou um diálogo entre duas épocas e dois olhares. Assim, desafiamos o jovem fotógrafo Luís Godinho a visitar a ilha munido daquele relato e a fotografar as suas gentes. Para devolvermos esse diálogo, essa ponte, em forma de roteiro sentimental, aos florentinos e a quantos escolhem a ilha mais ocidental da Europa para as suas férias e deambulações. Um roteiro sentimental refletido de forma perene, nas paredes do Porto das Poças, de Santa Cruz das Flores.
Escrita e fotografia são duas maneiras de deixar testemunho de usos e costumes, de idiossincrasias e modos de vida. São, também, reflexos de uma repetida comoção face à resiliência das populações perante o fulgor da natureza e as vicissitudes do quotidiano.
Este projeto que agora se concretiza e que só foi possível com o apoio do Governo Regional dos Açores é, também, um agradecimento aos habitantes da ilha e ao modo sábio como sabem ser anfitriões.
Inauguração: 18 de outubro, pelas 17h30
Porto das Poças (Santa Cruz das Flores)
Tendo em conta o modo como o autor nos fala de uma ilha que, pese embora a sua beleza, se viu, tantas vezes, preterida nos seus anseios e pretensões, e tendo em conta o reconhecimento que a ilha das Flores hoje possui, o Instituto Açoriano de Cultura idealizou um diálogo entre duas épocas e dois olhares. Assim, desafiamos o jovem fotógrafo Luís Godinho a visitar a ilha munido daquele relato e a fotografar as suas gentes. Para devolvermos esse diálogo, essa ponte, em forma de roteiro sentimental, aos florentinos e a quantos escolhem a ilha mais ocidental da Europa para as suas férias e deambulações. Um roteiro sentimental refletido de forma perene, nas paredes do Porto das Poças, de Santa Cruz das Flores.
Escrita e fotografia são duas maneiras de deixar testemunho de usos e costumes, de idiossincrasias e modos de vida. São, também, reflexos de uma repetida comoção face à resiliência das populações perante o fulgor da natureza e as vicissitudes do quotidiano.
Este projeto que agora se concretiza e que só foi possível com o apoio do Governo Regional dos Açores é, também, um agradecimento aos habitantes da ilha e ao modo sábio como sabem ser anfitriões.
Inauguração: 18 de outubro, pelas 17h30
Porto das Poças (Santa Cruz das Flores)
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