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Literatura
Apresentação do livro "Johnny Man: Lisboa/Porto – Luanda – Londres, 1970-1975" de João Van Zeller
As Edições Afrontamento e o autor, Dr. João van Zeller, convidam para a apresentação do livro memorialista, que terá lugar no dia 23 de outubro (quarta-feira), às 18h, no Auditório da Fundação Eng. António de Almeida.
23 Out 2024 | 18h00
Fundação Eng. António de Almeida
Rua Tenente Valadim, 325 4100-479 Porto
Preço
Entrada livre O livro será apresentado pelo Professor Luís Valente de Oliveira (Professor Catedrático da Universidade do Porto) e pelo Dr. Carlos Costa (antigo Governador do Banco de Portugal).
“A Parte 1 de “Johnny Man, Lisboa/Porto - Luanda - Londres, 1970-1975” aborda a sociedade portuguesa do tempo (num modelo que desapareceu a partir de 1975) e alguns dos principais protagonistas do mundo financeiro e industrial de Lisboa e do Porto, entre 1970 e princípio de 1973.
Angola é a Parte 2 e de maior peso neste escrito. Trata-se de um relato factual, na primeira pessoa de um "não político" que entre 1973 e 1975 era CEO/Administrador Delegado de um Banco (o Inter Unido, detido pelo Citibank, na altura o maior Banco do mundo, e pelo Banco Espírito Santo, o maior Banco português). O autor esteve no palco e na plateia a protagonizar e assistir ao desabar diário de uma economia e de uma sociedade em pouco mais de um ano, entre Julho de 1974 e 30 de Maio de 75, data em que, com bilhete de ida e volta foi a Nova York para uma reunião estratégica com o Citibank para decidir os caminhos do Banco angolano, e para outras reuniões semelhantes nos EUA e Europa. 30 dias depois, quando ia embarcar para Angola, foi aconselhado a não seguir viagem por razões de segurança pessoal.
É uma óptica de escrita sobre esse período de Angola de que possivelmente não existe réplica. As dezenas de livros que existem sobre o fim colonial de Angola, ou têm sido escritos por militares, ou por políticos, retornados, ficcionistas e analistas, características que João van Zeller nunca possuiu. Ele respeita a história, e não o animam quaisquer ressentimentos. O texto está isento de qualquer paixão política.
A Parte 3 é a saga algo rocambolesca de uma alma errante à procura de destino, de bolsos vazios, a percorrer de forma aventurosa e mirabolante, entre Junho e Dezembro de 1975, os Estados Unidos e a Europa. Esses seis meses terminam em Londres, em desespero, angústia e agonia. Finalmente, em Dezembro, num final feliz, encontrou trabalho num grande Banco inglês, tendo ficado a viver e com casa em Inglaterra durante muitos anos.”
Entrada livre, sujeita à lotação da sala.
“A Parte 1 de “Johnny Man, Lisboa/Porto - Luanda - Londres, 1970-1975” aborda a sociedade portuguesa do tempo (num modelo que desapareceu a partir de 1975) e alguns dos principais protagonistas do mundo financeiro e industrial de Lisboa e do Porto, entre 1970 e princípio de 1973.
Angola é a Parte 2 e de maior peso neste escrito. Trata-se de um relato factual, na primeira pessoa de um "não político" que entre 1973 e 1975 era CEO/Administrador Delegado de um Banco (o Inter Unido, detido pelo Citibank, na altura o maior Banco do mundo, e pelo Banco Espírito Santo, o maior Banco português). O autor esteve no palco e na plateia a protagonizar e assistir ao desabar diário de uma economia e de uma sociedade em pouco mais de um ano, entre Julho de 1974 e 30 de Maio de 75, data em que, com bilhete de ida e volta foi a Nova York para uma reunião estratégica com o Citibank para decidir os caminhos do Banco angolano, e para outras reuniões semelhantes nos EUA e Europa. 30 dias depois, quando ia embarcar para Angola, foi aconselhado a não seguir viagem por razões de segurança pessoal.
É uma óptica de escrita sobre esse período de Angola de que possivelmente não existe réplica. As dezenas de livros que existem sobre o fim colonial de Angola, ou têm sido escritos por militares, ou por políticos, retornados, ficcionistas e analistas, características que João van Zeller nunca possuiu. Ele respeita a história, e não o animam quaisquer ressentimentos. O texto está isento de qualquer paixão política.
A Parte 3 é a saga algo rocambolesca de uma alma errante à procura de destino, de bolsos vazios, a percorrer de forma aventurosa e mirabolante, entre Junho e Dezembro de 1975, os Estados Unidos e a Europa. Esses seis meses terminam em Londres, em desespero, angústia e agonia. Finalmente, em Dezembro, num final feliz, encontrou trabalho num grande Banco inglês, tendo ficado a viver e com casa em Inglaterra durante muitos anos.”
Entrada livre, sujeita à lotação da sala.
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