Terminal (O Estado do Mundo) é o segundo espetáculo de um díptico em torno da crise ambiental e climática, iniciado pela Formiga Atómica, em 2021, com O Estado do Mundo (Quando Acordas). Para a sua criação, a companhia desenvolveu um extenso processo de pesquisa, que a levou a 27 cidades de norte a sul do país, passando pelos Açores e por duas cidades francesas. Ao longo de um ano, ouviram e conversaram com as comunidades sobre as mudanças ocorridas nos seus territórios, para, em conjunto, pensarem numa ideia de futuro comum. Terminal (O Estado do Mundo) parte deste diálogo.

Com texto de Inês Barahona e encenação de Miguel Fragata – a dupla fundadora da companhia Formiga Atómica, que celebra em 2024 o 10.º aniversário –, o espetáculo reúne quatro atores e dois músicos num terminal, espaço desolado, onde apenas subsistem grandes raízes que tudo engoliram. Nenhum deles sabe, mas todos vão adiando o fim do mundo ao contarem as suas histórias. 

Terminal (O Estado do Mundo) tem interpretação de Anabela Almeida, Carla Galvão, Miguel Fragata, Vasco Barroso, e música ao vivo de Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves. O espetáculo estreou-se em abril em Ourém, tendo depois passado por várias localidades portuguesas até fechar, em julho, o prestigiado Festival d’Avignon. Chega ao Porto a 24 de outubro, onde está em cena no Teatro Nacional São João até ao dia 27. As sessões à quinta-feira e ao sábado são às 19h, à sexta-feira às 21h, e ao domingo às 16h. O preço dos bilhetes varia entre os 7,50 e os 16 euros.