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Tremor anuncia residências e projetos especiais da sua programação para 2025

Ao longo das suas doze edições, o Tremor tem vindo a apostar na criação de experiências artísticas multidisciplinares e imersivas, muitas vezes site-specific e com participação comunitária. 

8 Abr a 12 Abr 2025

São Miguel

Propostas como a ópera-viagem do coletivo polaco Instytut B61, as criações de Natalie Sharp, o coro comunitário de Ana Borralho e João Galante, ou os rituais de Vincent Moon e Priscila Tellmon, integradas em edições passadas do festival, exploram a incerteza e a reflexividade de um mundo em mutação, questionamento e fragmentação.  

Partindo dessa vontade de explorar novos universos de contacto, o Tremor apresenta uma nova secção: Arrepio é um laboratório artístico que promoverá experiências criativas que propõem uma reflexão crítica sobre o que nos circunda e um novo cuidado para com todas as formas de vida. Para esta primeira edição, o Arrepio convida o coletivo berlinense 33 para ocupar um dos espaços do festival e, a partir dele, criar uma performance que ressignifique o lugar e a experiência do mesmo.

Dando seguimento ao processo iniciado com a ação formativa Ciclo, o Tremor apresenta, em estreia, o espetáculo Filhos do Vento. Com direção artística de Xullaji e participação dos MCs André Tavares, , Diogo Carreiro, DP The Killer, Joe Vasques, Maçarico, This is Skin, Valério AZ e XthomX0, Filhos do Vento gira em torno do hip hop açoriano de nova geração.

Num regresso ao festival, o Teatro do Frio, em parceria com a Oficina do Largº e a Escola Secundária Antero de Quental (ESAQ), apresentará no festival Onde está a Festa?!. Um projeto artístico multidisciplinar que será desenvolvido em torno do Largo Mártires da Pátria, em Ponta Delgada, com foco nas comunidades jovem e escolar. Após um momento de inicial de residência — que explorará o espólio da ESAQ —, serão apresentadas quatro sessões públicas com DJ sets que farão do Largo um terreiro, onde se celebrará o espaço público como lugar de encontro e transformação.

Banda residente do festival, a Escola de Música de Rabo de Peixe junta-se este ano a Guillaume Perret, para criar um espetáculo que promete ampliar as possibilidades alucinantes do jazz. Saxofonista, compositor e produtor musical francês, conhecido pela sua abordagem inovadora e por combinar o jazz com elementos de música eletrónica, rock e funk, Perret ganhou destaque no cenário musical com performances intensas e pelo uso criativo de pedais e efeitos para expandir as capacidades sonoras do saxofone. 

Também em continuidade, o Tremor volta a instigar o Som Sim Zero a uma nova criação. O encontro entre a ondamarela, a Associação de Surdos de São Miguel e os cúmplices habituais vai ter como espaço de encontro a freguesia de Rabo de Peixe e, como ponto de partida criativo, o céu e o mar inspirados pela obra da poetisa Adília Lopes.

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