"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Cinema e Vídeo

Ainda não acabamos - Como se fosse uma carta

Exibição do filme de Jorge Silva Melo.

17 Set 2024  |  21h30

Theatro Gil Vicente
Largo Dr. Martins Lima 1, 4750-251 Barcelos
Com produção dos Artistas Unidos e realização de Jorge Silva Melo (fundador e diretor artístico da companhia, além de encenador e dramaturgo), um documentário que atravessa meio século e inclui depoimentos de muitos dos que se foram cruzando com o realizador – Álvaro Lapa, Jean Jourdheuil, Spiro Scimone, Jorge Martins, José Medeiros Ferreira, Manuel Wiborg, Fernando Lemos, Luiza Neto Jorge, Sofia Areal –, bem como a participação de Américo Silva, António Simão, Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Isabel Muñoz Cardoso, Sylvie Rocha, João Pedro Mamede, Pedro Carraca, João Meireles, Vânia Rodrigues, Maria João Pinho, João Aboim, Maria João Luís, Miguel Borges, Pedro Gil, Rita Brütt, Rúben Gomes, etc. Nas palavras de Silva Melo, este é um filme "como se fosse uma carta” aos que, contra todas as adversidades, se tornaram atores. "Sou eu que escrevo esta carta (...), sim, sou eu. Não tanto para falar de mim, mas do que me prometeram, daquilo que perdi, daquilo que consegui continuar (…). O mundo que imaginei meu seria assim, simples, sem enfeites. Foi o que me prometeram tantos dos que vieram antes de mim. Visito aqui os locais – nem todos – que me disseram seriam os da minha vida (…). Em Lisboa, ou em Paris, onde trabalhei e onde me sinto em casa. Ou Roma onde não cheguei a instalar-me. Lembro muita gente que me contou o mundo – mas nem todos… É uma carta. Ou... É um auto-retrato (auto-filme? auto-golo) comigo de costas: para que quem veja, veja o que eu vejo. Aquilo que vejo (vi, verei) será aquilo que sou? Mas é uma carta, é a ti que quero contar, a ti, rapaz que quiseste ser ator.

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