A semelhança dos anos anteriores, o Festival apresenta uma panóplia variada de géneros e estilos.

As atuações irão acontecer em diferentes espaços da Zaratan, transitando entre a sala de concertos, o pátio e a galeria de arte.

Para limpar o paladar auditivo, intercalam os concertos as playlists dos não-djs convidados, que propõem uma partilha musical com gostos sortidos.

Na galeria apresentamos as obras em edição múltipla de Ana Pessoa, Sara Mealha e Nuno Viegas, obras estas que funcionam como um prolongamento das exposições individuais que apresentaram na Zaratan em 2023.

Haverá também o lançamento de 18 cartazes criados a partir do som do festival e realizados por: António Olaio, Bruno Humberto, Carlos Gaspar, Daniela Rodrigues, Elžbieta Rozanovaite, Felix Vong, Fonseca da Silva, Henrique Neves, Joana Geraldes, João Fonte Santa, João Viotti, Paulo Uliard, Pedro Gramaxo, Salomé Paiva, Sara Franco, Susana Borges, Systaime eTiaagh. Isto é: convidamos um artista visual a ouvir as produções musicais de cada interveniente e a partir desta escuta é produzido um artwork impresso em risografia numa edição limitadíssima.

Ao longo dos 3 dias organizamos ainda um encontro e a apresentação do trabalho das artistas em residência na Zaratan: a artista multimédia Kym Cooper (US) e a escritora emergente Kathy Nguyen (CA).

O festival é “Múltiplo” no sentido de variado e diferente, mas também por ser uma unidade que contém várias outras: o evento reúne uma comunidade artística em crescimento, onde a identidade do coletivo se define e se expande cada vez mais, precisamente graças à união das contribuições únicas de cada indivíduo. Com este evento celebramos os quase 10 anos de existência da Zaratan, um espaço onde diversas espécies se multiplicam a um ritmo rápido, fora das lógicas comerciais e capitalistas, dos clubes exclusivos e dos circuitos convencionais.

O Festival Múltiplo tem uma lotação limitada a 60 pessoas por dia.