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Absurda Art Fest

Absurda Art Fest: em agosto há rock, indie, punk e techno português, em Arcos de Valdevez. A ideia de descentralizar a cultura e arte dos grandes polos urbanos é mesmo muito Absurda Art Fest. De 30 a 31 de agosto há concertos dos NAPA, Máquina, Nunca Mates o Mandarim e Homem do Robe, exposições e outras surpresas em cartaz.

30 Ago a 31 Ago 2024

Jardim dos Centenários
4970-433 Arcos de Valdevez
Preço
Entrada livre
O Absurda Art Fest nasce da energia e criatividade da Associação Juventude Vila Fonche que quer trazer dinamismo cultural e prática artística às suas comunidades. O ponto alto da agenda cultural desenvolvidas ao longo do ano é o festival de dia 30 e 31 de agosto, que inunda as ruas de Arcos de Valdevez, de batidas pulsantes, riffs elétricos e públicos de diferentes idades. Os cabeças de cartaz da 3ª edição do Absurda são os portugueses NAPA, Máquina e Homem do Robe.

É sábado, dia 31 de agosto, no Jardim dos Centenários, no coração da vila raiana, que se concentra a maior parte da programação. A palco sobem artistas vindos de todo o país: da Madeira chegam os NAPA, antigos Men On The Couch, que conhecemos pelo seu indie pop romântico e as letras acutilantes; de Lisboa chegam os MÁQUINA, a banda fenómeno do último ano que explora os limites do rock e da música eletrónica. O espetáculo ao vivo dos Máquina caracteriza-se por excluir ferramentas tecnológicas e batidas programadas, tornando a instrumentação ao vivo eletrizante.

Do Grande Porto chegam os 800 Gondomar, a banda que recupera o imaginário do rock de garagem distorcido e barulhento e que, em concerto é certo: nada é certo e tudo pode acontecer; mas também os Nunca Mates o Mandarim, o projeto que celebra a língua portuguesa, de Eça de Queirós ao pimba, numa roupagem de indie-pop-rock. Da terra vizinha, Ponte da Barca, Atacadores Desapertados trazem a experiência de 35 anos de punk rock ao Absurda Art Fest.

A noite acaba na Azenha, só quando o Homem do Robe quiser. O membro do Conjunto Corona além do melhor outfit da noite traz as suas influências de hardbass, ghetto house e techno minimal adornados por letras simples, irónicas, e inspiradas no seu quotidiano do Vale do Ave.

Além dos concertos, o Jardim dos Centenários vai abraçar a Feira Absurda, ideal para conhecer pequenos negócios e artistas em ascensão. Hugo Damn Tatto junta-se ao certame para tornar as memórias do Absurda eternas.

O Jardim dos Centenários está de portas abertas a todos os visitantes para conhecer o trabalho de Ânia Pais e Inês Garcias. “Quimera” é o nome dado à exposição que junta estas duas artistas plásticas, em si tão derivantes, mas ambas tão imaginativas, não escapando à etimologia do que aqui as une. Pensada para ser isso mesmo, um heterogéneo ponto de cruzamento, “Quimera” promete criar, a partir da aparente falta de uniformidade espacial, uma ambiência imaginária materializada que nos confunde, e igualmente nos desperta.

No dia 30 de agosto, o cartaz é dedicado ao intercâmbio e à criação cultural participativa. Primeiro com o Workshop “Eu sou” de Plurallma. onde se terá uma oportunidade para refletir sobre a questão fundamental: “Quem sou eu?”. O principal objetivo deste encontro é explorar a verdadeira natureza do eu, que nos leva à compreensão da consciência. A consciência é o princípio de tudo o que existe, é algo incomensurável e invisível, e que precede todas as coisas.

O dia termina com Open Mic e Jam Session, na Pousadinha Vila Fonche. Há ainda tempo para assistir à performance de teatro e dança do Movimento inCriativo, associação sem fins lucrativos sediada em Arcos de Valdevez, tem como fim desenvolver e promover as atividades culturais no domínio de todas as artes.

O Absurda Art Fest é de entrada gratuita e livre, sendo organizado, produzido e com a curadoria do Movimento Absurda, composto por jovens entre 21 e 26 anos. O coletivo é responsável também por outros eventos culturais e artísticos da região, que decorrem ao longo de todo o ano, como o Salga, o Xuta pa’Canto ou participações noutras iniciativas como a pintura de um mural temático no Folk Celta.
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