Música
"Missão: Mudar o Mundo" de Diogo da Costa Ferreira
Estreia absoluta da obra pedagógica "Missão: Mudar o Mundo", do compositor português Diogo da Costa Ferreira.
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4 Jul 2024 | 21h30
Um desafio: Mudar o Mundo. Uma missão: Descobrir soluções.
Perante os desafios do presente e do futuro, o que podemos fazer para transformar o Mundo?
Sob a coordenação e orientação do compositor, professor e investigador Diogo da Costa Ferreira, esta obra pedagógica foi concebida a partir de um processo de criação artística participativa no qual participaram cerca de 1500 crianças e jovens, dos 3 aos 15 anos, assim como várias dezenas de familiares e parceiros comunitários, que, em contexto escolar, desenvolveram aprofundados processos de reflexão crítica e de debate, sendo que, posteriormente, levaram a cabo um amplo processo participativo de criação artística centrado nessas reflexões, dando assim origem a diversos elementos artísticos.
Foi, também, neste contexto, que nasceu o Programa Nacional “Missão: Mudar o Mundo”, resultante de um protocolo celebrado entre a Polícia de Segurança Pública e o Plano Nacional das Artes, com a coordenação pedagógica e artística de Diogo da Costa Ferreira, consistindo numa estratégia nacional que promova realização de concertos pedagógicos dirigidos a crianças, jovens e famílias, a partir da obra criada, pela Banda Sinfónica da PSP, em todo o território nacional, procurando-se mobilizar diretamente todas as escolas e comunidades escolares do país.
Diogo da Costa Ferreira venceu o prestigiado International Composition Award for the Six Historic Organs of Mafra 2021, assim como o Prémio Jovens Criadores 2021 (Música), atribuído por unanimidade pelo Centro Nacional de Cultura. Mais recentemente, foi agraciado no Prémio MUSA 2023.
O compositor estreou até ao presente cinco óperas: em 2018, no Teatro Thalia, sua ópera «Multidão», com encenação de Luís Madureira; em 2020, no Festival OperaFest, a sua ópera «Esta Ítaca que não encontro», com encenação de António Pires; em 2021, em Trás-os-Montes e no Festival Internacional de Teatro do Alentejo, a sua ópera multimédia para o espaço público «Paramos ou Morremos»; em Janeiro de 2024, com a companhia Inestética, a sua ópera-ensaio «És a madrugada pura e sem ruína», com a encenação de Alexandre Lyra Leite; e, em Maio de 2024, no Festival Música Viva 2024, estreou a sua ópera-monodrama galardoada no Prémio MUSA 2023 "Há que ser rio".
As suas obras musicais têm sido apresentadas nas mais importantes salas nacionais e o seu catálogo inclui música de câmara, música sinfónica, música coral e ópera, sendo as suas obras editadas pelo Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa, do qual é membro.
Tem dedicado a sua investigação e a sua prática artística aos desafios da contemporaneidade, procurando reflectir sobretudo sobre questões ontológicas e éticas. Recentemente, tem-se focado particularmente em problemáticas associadas a questões de saúde mental, de cidadania e de sustentabilidade, entre outras, dedicando-se particularmente à criação de ópera.