"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

Dullmea ao vivo

A compositora Dullmea vai realizar uma série de concertos que começa já em julho.

6 Jul 2024  |  21h30

Museu de História Natural da Universidade do Porto
Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto (ao Jardim da Cordoaria) Campo dos Mártires da Pátria, 81 4050-368 Porto
Preço
Entrada livre
“(…) uma linguagem musical transcendente, ímpar e etérea.”
André Manuel Correia, in Expresso

A compositora Dullmea vai realizar uma série de concertos que começa já em julho: no dia 6 atua às 21h30 no Pátio do Museu da Universidade do Porto; no dia 25 viaja até São Tomé e Príncipe, para um concerto no Espaço Cacau, na X Bienal de Arte e Cultura deste país Africano. Em setembro e outubro estão planeados mais concertos em Portugal e no estrangeiro.

A artista vai apresentar uma seleção de repertório entre os álbuns “Hemisphaeria” e “Ephemeroptera”. Dullmea convida-nos a mergulhar neste seu universo único em que voz e eletrónica se fundem num instrumento uno para nos fazer descobrir novas e desafiantes paisagens sonoras. Excluindo completamente o uso de música pré-gravada, a artista interpreta uma seleção de peças do seu repertório com momentos que ora trazem luz à singularidade da voz solo, ora se transformam por artes mágicas em colossais catedrais sónicas.

Dullmea formou-se em música na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. Em 2016, lançou o álbum de estreia Keter, calorosamente recebido pela crítica. Desde então, tem desenvolvido o seu universo através de um dispositivo eletrónico personalizado que usa como extensão da voz, incorporando todos estes elementos como um único instrumento, improvisando sem recorrer a música pré-gravada.

Lançou Hemisphaeria, [d?l’mj?]?, Orduak, Lloc Comú e N?e'e?se? trabalhos editados, apresentados e promovidos com o apoio Fundação GDA, DGArtes – Direção-Geral das Artes, Arte Institute, Antena2, República Portuguesa – Ministério da Cultura.

Entre outros, Dullmea apresentou-se ao vivo em Nijmegen, Eindhoven (NL); Viena (AT), Turim (IT), Lisbon, Porto (PT), Vigo, Barcelona – LEM Festival (ES); São Paulo – MAC (BR); Berlin (DE); Copenhagen (DK); Milton Keynes – exposição “Obedience and Defiance” de Paula Rego (UK)

Não dizemos: água e pedras. Dizemos: rio. Sabemos que é um ecossistema interdependente e simbiótico, cujos elementos se aprendem e adaptam entre si continuamente, desde sempre. Tocamos a lisura de um seixo e sabemos que esse alisar levou tempo. Da mesma forma, não dizemos: voz e electrónica. Dizemos: Dullmea. Não apenas a voz, mas tudo o que habita a respiração, inundam o labirinto eletrónico e geram um organismo uno, indivisível – é o rio. Depois chegam os cardumes de direções imprevisíveis, melodias de prata que serpenteiam hipnotizantes; nas margens, propagam-se lentas e densas as texturas minimalistas; de repente, um golpe na membrana anfíbia do microfone, rompendo a horizontalidade sónica; mais à frente, um pulsar assertivo de nascente.
Dullmea tomou o tempo para gerar um ecossistema onde os elementos interagem e os limites entre voz e eletrónica se esfumam, como que embebidos de uma natureza ilusionista.

Apoio:
República Portuguesa - Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes
Arte Institute - Portuguese Contemporary

https://dullmea.bandcamp.com/album/ephemeroptera
https://dullmea.bandcamp.com/album/hemisphaeria
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