Exposições
"Tradição da Aldeia Romena"
Exposição de objetos e trajes tradicionais da coleção do Museu de Arte Popular de Constanta na galeria do ICR Lisboa.
27 Jun a 30 Ago 2024
Instituto Cultural Romeno
Rua do Barão n.º 10, 1100-072 Lisboa
Preço
Entrada livre No contexto da celebração do Dia Universal da Blusa Romena e para continuar a tradição de promover este símbolo da espiritualidade romena incluído pela UNESCO na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, o Instituto Cultural Romeno em Lisboa, em colaboração com a Embaixada da Roménia na República Portuguesa e o Museu de Arte Popular de Constanta, com o apoio da Câmara Municipal de Constanta, apresenta a exposição “Tradição da Aldeia Romena”.
A inauguração ocorrerá no dia 27 de junho de 2024, às 18h30, na sede do ICR Lisboa. A exposição estará patente até ao dia 30 de agosto de 2024, podendo ser visitada de segunda a quinta-feira, das 10h00 às 14h00, e sexta-feira, das 10h00 às 12h00.
A exposição “Tradição da Aldeia Romena” reúne 100 peças representativas do universo rural romeno das províncias históricas de Dobruja, Valáquia, Olténia, Moldávia e Transilvânia. Visto que o traje folclórico representa uma componente importante da vida tradicional romena, a exposição inclui peças de vestuário feminino representativas para áreas como Dobruja do Sul (distrito de Constanta), Valáquia (Prahova), Olténia, Moldávia (Bucóvina) e Transilvânia (Sibiu, Maramure). Ao mesmo tempo, a exposição integra tecidos (toalhas, tapetes, toalhas de mesa ou fronhas, roupa de cama), objetos de cerâmica (pratos, tigelas, jarros, potes, estatuetas antropomórficas), bem como objetos em madeira, com valor decorativo, cerimonial ou pertencentes à indústria têxtil doméstica (colheres, conchas de água, objetos de culto, rocas de fiar). No passado, todos estes objetos faziam parte da casa tradicional romena, destinando-se a decorar o interior camponês ou sendo utilizados nos acontecimentos importantes na vida da família.
As 100 peças, da coleção do Museu de Arte Popular de Constanta, que compõem a exposição “Tradição da aldeia romena” ilustram o ofício da tecelagem, das técnicas relacionadas com a indústria têxtil doméstica, da olaria, bem como a arte de trabalhar a madeira, atividades que outrora ocorriam constantemente nas aldeias romenas. Ao mesmo tempo, através da decoração, da cor, da forma, do corte e das técnicas de trabalho, estas peças representam verdadeiras marcas de autenticidade das áreas etnográficas da Roménia às quais pertencem. Além do mais, a exposição promove a arte da blusa tradicional romena e da cerâmica de Horezu, elementos incluídos na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.
O Museu de Arte Popular de Constanta funciona num edifício monumento arquitetónico, construído entre 1893 e 1896, localizado no litoral do Mar Negro. Até 1906, o edifício foi a primeira sede da Câmara Municipal de Constanta. A partir de 1972, o edifício passou a integrar o circuito museológico, acabando por albergar as coleções etnográficas do Museu de Arte Popular, tornando-se, ao longo do tempo, uma instituição emblemática a nível nacional pela diversidade de peças patrimoniais. A exposição permanente do museu, "Arte Popular da Roménia", é concebida para representar, do ponto de vista etnográfico, todas as províncias históricas romenas, através de uma diversidade de peças patrimoniais representativas para o artesanato tradicional romeno.
A inauguração ocorrerá no dia 27 de junho de 2024, às 18h30, na sede do ICR Lisboa. A exposição estará patente até ao dia 30 de agosto de 2024, podendo ser visitada de segunda a quinta-feira, das 10h00 às 14h00, e sexta-feira, das 10h00 às 12h00.
A exposição “Tradição da Aldeia Romena” reúne 100 peças representativas do universo rural romeno das províncias históricas de Dobruja, Valáquia, Olténia, Moldávia e Transilvânia. Visto que o traje folclórico representa uma componente importante da vida tradicional romena, a exposição inclui peças de vestuário feminino representativas para áreas como Dobruja do Sul (distrito de Constanta), Valáquia (Prahova), Olténia, Moldávia (Bucóvina) e Transilvânia (Sibiu, Maramure). Ao mesmo tempo, a exposição integra tecidos (toalhas, tapetes, toalhas de mesa ou fronhas, roupa de cama), objetos de cerâmica (pratos, tigelas, jarros, potes, estatuetas antropomórficas), bem como objetos em madeira, com valor decorativo, cerimonial ou pertencentes à indústria têxtil doméstica (colheres, conchas de água, objetos de culto, rocas de fiar). No passado, todos estes objetos faziam parte da casa tradicional romena, destinando-se a decorar o interior camponês ou sendo utilizados nos acontecimentos importantes na vida da família.
As 100 peças, da coleção do Museu de Arte Popular de Constanta, que compõem a exposição “Tradição da aldeia romena” ilustram o ofício da tecelagem, das técnicas relacionadas com a indústria têxtil doméstica, da olaria, bem como a arte de trabalhar a madeira, atividades que outrora ocorriam constantemente nas aldeias romenas. Ao mesmo tempo, através da decoração, da cor, da forma, do corte e das técnicas de trabalho, estas peças representam verdadeiras marcas de autenticidade das áreas etnográficas da Roménia às quais pertencem. Além do mais, a exposição promove a arte da blusa tradicional romena e da cerâmica de Horezu, elementos incluídos na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.
O Museu de Arte Popular de Constanta funciona num edifício monumento arquitetónico, construído entre 1893 e 1896, localizado no litoral do Mar Negro. Até 1906, o edifício foi a primeira sede da Câmara Municipal de Constanta. A partir de 1972, o edifício passou a integrar o circuito museológico, acabando por albergar as coleções etnográficas do Museu de Arte Popular, tornando-se, ao longo do tempo, uma instituição emblemática a nível nacional pela diversidade de peças patrimoniais. A exposição permanente do museu, "Arte Popular da Roménia", é concebida para representar, do ponto de vista etnográfico, todas as províncias históricas romenas, através de uma diversidade de peças patrimoniais representativas para o artesanato tradicional romeno.
A blusa tradicional romena é conhecida e celebrada em Portugal. Rui Zink, um dos mais importantes prosadores portugueses contemporâneos, considera-a, tal como o fado, um símbolo da identidade nacional. A blusa tradicional romena representa não apenas um objeto artesanal, uma peça de vestuário, mas também uma fonte inesgotável de inspiração para obras de arte e um emblema da feminilidade. Nos últimos anos, a Embaixada da Roménia na República Portuguesa e o Instituto Cultural Romeno em Lisboa prestaram homenagem à blusa tradicional romena através de um conjunto de exposições relevantes, tanto em formato físico como online, incluindo peças etnográficas de prestigiadas coleções públicas e privadas ou fotografias com blusas tradicionais romenas de património, que ilustraram a riqueza de significados artísticos, a relevância dos símbolos ancestrais, bem como as técnicas de confeção do traje folclórico romeno.
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