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O Operafest regressa na sua 5ª edição em Lisboa e Oeiras

Em “instinto fatal” e celebrando Camões, o Operafest arranca nos Jardins do Marquês de Pombal em Oeiras e tem novo epicentro em Lisboa no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Calouste Gulbenkian, para chegar ao dobro do público com ópera vibrante para todos!

22 Ago a 11 Set 2024

Lisboa e Oeiras

O festival de ópera independente “fora da caixa” liderado pela soprano Catarina Molder e produzido pela Ópera do Castelo, cruzando tradição e vanguarda, está de volta em novos palcos e parceiros de programação e com ópera vibrante para todos os públicos!

O Operafest 2024 será em Oeiras e Lisboa! Esta 5ª edição sob o mote do “Instinto fatal”, arranca nos sumptuosos Jardins do Palácio Marquês de Pombal, que serão pela primeira vez um palco de ópera em Oeiras, com duas pérolas veristas: "Cavalleria rusticana" de Mascagni e “Palhaços” de Leoncavallo e ainda em estreia nacional, para os mais novos, o contópera “O Polegarzinho”de Isabelle Aboulker.

No novo epicentro em Lisboa, no anfiteatro ao ar -livre da Fundação Calouste Gulbenkian é a vez do sedutor compulsivo vítima do seu próprio esquema, em “Don Giovanni” de Mozart. Celebrando os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, a estreia absoluta da cantata performance “Tormento” a partir do Canto V dos “Lusíadas”, na Trienal de Lisboa e ainda Maratona Ópera XXI- novas dinâmicas para a ópera de hoje: workshop e concurso Novos Libretos, Cine-ópera, conferências, workshops, debates e claro terminando com a emblemática rave operática, em “atração fatal no Titanic sur mer”!

Bem vindo ao Operafest e ao mundo trágico da ópera!

Grandes Clássicos estreias nacionais e absolutas em “Instinto fatal e celebrando Camões 

“Instinto Fatal em modo operático” com novo epicentro em Oeiras

A 5ª edição do festival do OPERAFEST LISBOA, rege-se sob o mote do “Instinto fatal”, evocando a nossa atração irremediável para situações limite, da passagem para um ponto de não retorno que deita tudo a perder e hoje mais do que nunca, estamos na eminência da nossa total destruição. Celebra ainda os quinhentos anos de nascimento da maior figura cultural portuguesa e um dos maiores poetas de todos os tempos e pai do português moderno, o genial e fascinante Luiz Vaz de Camões.

Nesta edição o Operafest estreia-se em novos palcos e parceiros de programação, estendendo-se a Oeiras, a um monumento nacional e um valioso património do século XVIII – os sumptuosos Jardins do Palácio Marquês de Pombal, antiga residência do inventor da Lisboa moderna, que recebem ópera pela primeira vez, permitindo ao Operafest duplicar o seu público, e ter finalmente a logística imprescindível para a ópera de grande porte!

O principal palco lisboeta será no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Calouste Gulbenkian. Outros palcos serão ainda, a Trienal de Arquitectura de Lisboa, no belíssimo Palácio Sinel de Cordes, em Santa Clara, a Cinemateca Portuguesa, o âmbito Cultural do el corte inglés e o bar Titanic sur mer.

O Operafest arranca não com um, mas com dois Grandes Clássicos “Cavalleria rusticana” ou cavalheirismo rústico (1890) de Pietro Mascagni e “Pagliacci” (1892) de Ruggero Leoncavallo, nos sumptuosos Jardins do Palácio Marquês de Pombal. As duas obras primas de 1 ato e dois paradigmas do movimento verista italiano, que enaltece a verdade do sentimento e em que a tragédia: o crime de honra, o crime conjugal, os conflitos humanos, passam para a esfera popular, sem mediação ou bonitas palavras.

Agora são aldeões de uma aldeia siciliana, gente pobre, que trabalha no campo, ou palhaços de um circo itinerante - os heróis da tragédia, geralmente resolvida à facada e na praça pública. A atriz e encenadora Mónica Garnel abraça a encenação, sob a direção musical do maestro Osvaldo Ferreira, com um elenco liderado pelo tenor basco Andeka Gorrotxategi e ainda Catarina Molder, Christian Luján, Carolina Figueiredo entre outros, acompanhados pela Orquestra Filarmónica Portuguesa 22, 24 e 26 de agosto, 21h00.

De seguida os mesmos Jardins do Palácio Marquês de Pombal transformar-se-ão na floresta do universo imaginário dos contos de fadas. Para o público do futuro e em estreia nacional, é a vez de um pequeno herói que graças à sua inteligência salva a sua vida e dos seus irmãos - “O Polegarzinho” - conto-ópera da compositora francesa Isabelle Aboulker, a partir do conto de Charles Perrault, na versão portuguesa de Luís Rodrigues com a encenação de Sandra Faleiro, de 28 a 31 agosto, pelas 21h.

Outro Grande Clássico, num novo parceiro e epicentro da capital lisboeta o Anfiteatro ao ar livre da Fundação Calouste Gulbenkian – “Don Giovanni” do genial W. A. Mozart, sobre o sedutor compulsivo, vítima do seu próprio esquema. Don Giovanni tem milhares de amantes por este mundo fora. Até que um incidente inesperado precipita o seu fim. A encenação contará com o rasgo e provocação do ator e encenador João Pedro Mamede, que assim se estreia em ópera, numa nova leitura deste mito, sob a direção musical do maestro Pedro Carneiro, com um elenco nacional de luxo liderado por Christian Lújan e ainda Luís Rodrigues, Patrícia Modesto, Rafaela Albuquerque, Cecília Rodrigues entre outros, acompanhados pela Orquestra de Câmara Portuguesa. (30 e 31 ago, 2 a 4 set, 21h).

Para celebrar os 500 anos do nascimento do maior vulto cultural português de todos os tempos – Luís Vaz de Camões, o Operafest elaborou uma homenagem especial, apresentando em estreia absoluta a Cantata/Performance “Tormento”, para ensemble vocal feminino e eletrónica, a partir do extraordinário Canto V (Adamastor) dos “Lusíadas”, contruída pelo performer Gustavo Sumpta com a música de Nuno da Rocha, em sessões contínuas na Trienal de Lisboa, no belo Palácio Sinel de Cordes (5 e 6 set, 21h e 22h).

Anuncia-se ainda a encomenda de um Poema Sinfónico/coral “LUSÍADAS", a partir epopeia homónima, também ao compositor Nuno da Rocha, em parceria com a Orquestra Metropolitana, a estrear em dezembro de 2025.

O concurso de ópera contemporânea português - Maratona Ópera XXI, nesta 5ª edição expande-se para a Plataforma Novas Dinâmicas para a Ópera de Hoje. Apostando em várias áreas: formação e especialização, encomendas, concurso nacional e concurso internacional bianual, para o florescimento efetivo da ópera de hoje, numa conquista de novos públicos e reconquista de público operático para a ópera contemporânea. Apoiando e fortalecendo os criadores, criativos e intérpretes trazendo a ópera de hoje para mais próximo do mundo e do público de hoje!

Este ano incide na construção de libretos, com um Workshop orientado pelo escritor e dramaturgo Miguel Castro Caldas e num concurso de libretos, com duas modalidades do Prémio Carlos de Pontes Leça (homenagem ao grande musicólogo): breves libretos destinados a óperas de pequeno formato e libretos para óperas de maior fôlego com vista a serem integrados na chamada para novas óperas, a serem compostas e a estrearem na próxima edição do Operafest, em 2025.

No âmbito da Ópera Satélite, apresenta “Máquina Lírica”, para a autodescoberta vocal em todas as idades, um curso livre de descoberta da escrita musical e sua evolução, workshops e debates, conferências em torno do verismo e do mito de D. Giovanni, (no auditório do el corte inglês em Lisboa, de entrada livre 2 a 10 SET, 18h30). E ainda a imperdível rave operática, em “Atração fatal” com um dress code “sexy”, para uma festa de celebração e fusão da ópera, com a eletrónica, pop, afrobeat e dance music, com atuações dos Enapá 2000, a deusa urbana, Dj Nídia e muito mais no emblemático Titanic sur mer e muito mais no emblemático Titanic sur mer. (7 set, 23h)

O ciclo cine-ópera em parceria com a Cinemateca Portuguesa, a partir de contágios múltiplos entre ópera e cinema, celebra Luís Vaz de Camões com “Non”, ou vã glória de mandar” (1990) e “O Velho do Restelo” (2014) de Manoel de Oliveira, para os mais novos propõe o belo manifesto pacifista no âmbito da Cinemateca Júnior, “O rapaz do cabelo verde” de Joseph Losey e ainda versões cinematográficas imperdíveis dos grandes Clássicos desta edição: a nova leitura de Don Giovanni de Mozart com “Juan” (2010) de Kasper Holten e os filmes “Pagliacci” (1982) e “Cavalleria rusticana” (1982) de Franco Zefirelli (7 a 11 set). Terminando o Operafest com as mesmas duas pérolas veristas que marcaram o seu arranque!

Síntese, evolução e posicionamento Operafest 2024 

Esta 5ª edição Operafest apresenta 1 estreia nacional, 1 estreia absoluta, 15 apresentações de ópera ao vivo, 4 óperas, 1 performance operática, 5 sessões de filmes cine-ópera, aulas, conferências, workshops, e o Prémio Novos libretos no âmbito do concurso de ópera
contemporânea – Maratona Ópera XXI. 

Conta com novos locais e parceiros de programação: Jardins do Palácio Marquês de Pombal, Anfiteatro ao ar-livre Gulbenkian, Trienal de Arquitectura de Lisboa e ainda Cinemateca Portuguesa, âmbito cultural do el corte inglês, Sociedade Guilherme Cossoul e Titanic sur mer. Conta com novas orquestras parceiras: a Orquestra Filarmónica Portuguesa e a Orquestra de Câmara, faz nascer uma nova plataforma de dinamização da ópera contemporânea a partir da expansão do concurso de ópera contemporânea, Maratona ópera XXI que aumenta assim o seu leque de ação para a formação, investigação e criação, faz ainda estrear na encenação de ópera o ator encenador João Pedro Mamede e continua a assumir-se como uma montra de talento nacional de todas as gerações.

O maior evento de ópera nacional e um dos festivais “mais fora da caixa” no radar mundial vai arrancar em Oeiras!

Desde o sucesso do seu arranque, em plena pandemia, no verão de 2020, o Operafest Lisboa, o maior festival de ópera nacional - que finalmente colocou o país e a região de Lisboa na Rota dos grandes eventos internacionais com ópera, tem vindo a afirmar-se como um dos festivais de ópera mais "fora da caixa" da Europa, reconhecido pela critica internacional pela inovação das suas propostas, arranca nesta 5ª edição em Oeiras, potenciando a oferta e a fruição cultural no concelho!

Um potenciador de oferta cultural e melhor turismo para a região

O festival tem vindo a aumentar o seu número de público estrangeiro turista. O evento vai colocar Oeiras na rota dos Festivais internacional de ópera e promover junto de um público muito alargado a sua riqueza patrimonial, em particular os Jardins Marquês de Pombal, um tesouro ainda desconhecido de muito público nacional e da área da grande Lisboa e do público turista. Que passa a ter um novo destino de descoberta e fruição cultural.

Oeiras vai permitir um upgrade do maior evento de ópera nacional!

Esta nova parceria com a Câmara Municipal de Oeiras enquanto parceiro de financiamento e a escala dos Jardins do Palácio Marquês de Pombal com seu potencial único em termos logísticos, permitirão finalmente, ao Operafest, na sua 5ª edição, apresentar grande repertório ópera, no formato original para orquestra sinfónica e coro.

Conta com um novo parceiro de financiamento e de programação na Câmara Municipal de Oeiras, tem como mecenas principal BPI e Fundação “La Caixa”, o financiamento de estrutura pela Direcção geral das artes, República Portuguesa, e apoios e parcerias institucionais com Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Turismo de Lisboa e em confirmação Turismo de Portugal. O ano passado teve um público direto na ordem das 6300 pessoas, revelando os estudos de públicos levados a cabo por alunos de doutoramento da Universidade Nova, um público crescente fidelizado de várias franjas etárias e muito jovens, contrariando a tendência e uma conquista efetivas de novos públicos a cada edição. Este ano espera-se o dobro do público.

É ainda um festival verde, inclusivo que trouxe uma dinamização sem precedentes à produção de ópera independente portuguesa desde 2020, o maior empregador nacional de talento emergente a todos os níveis desde criadores, intérpretes, criativos, mas também produtores, etc. e o segundo maior empregador no sector operático nacional, apostando numa especialização de mão de obra para o sector, dignificando o trabalho jovem. Não tem voluntários e todos os seus colaboradores são remunerados.

AGENDA

22, 24 e 26 de AGOSTO, 21H00
Cavalleria Rusticana Mascagni & Pagliacci Leoncavallo
Jardins do Palácio Marquês de Pombal
Grandes Clássicos

28, 20, 30 e 31 AGOSTO, 21H
O Polegarzinho Isabelle Aboulker
Jardins do Palácio Marquês de Pombal
Público do futuro e Inéditos

30, 31 AGOSTO, 2 E 4 SETEMBRO, 21H
Don Giovanni Mozart
Anfiteatro ao a livre Gulbenkian
Grandes Clássicos

2 SETEMBRO, 18h30
O mito de Don Giovanni
Conferência por João Pedro Cachopo
Auditório âmbito cultural, El Corte Inglés Lisboa
Ópera Satélite

3 e 9 SETEMBRO 18h30
Viagem pela escrita da música (2 sessões)
Curso livre Zuelma Chaves
Auditório âmbito cultural, El Corte Inglés Lisboa
Ópera Satélite

5 SETEMBRO, 18h30
V de Verismo
Conferência por Paulo Ferreira de Castro
Auditório âmbito cultural, El Corte Inglés Lisboa
Ópera Satélite

5 e 6 SETEMBRO, 21h e 22h
Tormento
Performance Cantata Gustavo Sumpta/ Nuno da Rocha
Trienal de Lisboa Palácio Sinel de Cordes
Ópera Satélite Camões 500 anos

7 SETEMBRO 17h30
Cine-ópera júnior
O rapaz do cabelo verde de Joseph Losey
Cinemateca Portuguesa

7 SETEMBRO 17h30
Cine-ópera Camões 500 anos
Non, ou a vã glória de mandar e
Velho do Restelo de Manoel de Oliveira
Cinemateca Portuguesa

7 SETEMBRO 23h
Rave Operática
Ópera Satélite
Titanic sur mer

9 SETEMBRO 21h00
Juan de Kasper Holten
Cine-Ópera
Cinemateca Portuguesa

10 SETEMBRO, 19h
Pagliacci de Franco Zefirelli
Cine-Ópera
Cinemateca Portuguesa

11 SETEMBRO, 19h
Cavalleria rusticana de Franco Zefirelli
Cine-Ópera
Cinemateca Portuguesa

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