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NEOPOP anuncia primeiros nomes

No ano em que celebra a sua 17ª edição, o NEOPOP volta a fazer magia e, entre 8 e 10 de agosto, coloca Viana do Castelo no centro do universo da música eletrónica, atraindo fãs de todo o país, da Europa e do Mundo.

8 Ago a 10 Ago 2024

Forte Santiago da Barra
Viana do Castelo

Os pretextos musicais voltam a ser de peso, com um cartaz a integrar vários dos nomes mais relevantes da cena technohouse e de outros géneros de música eletrónica… refletindo, uma vez mais, o extremo cuidado na elaboração de um programa cheio de personalidade, eclético e abrangente.

E é assim que assim que Portugal recebe nomes como (por ordem alfabética): Amelie Lens, Dax J, DJ Lynce b2b Violet, Héctor Oaks, Indira Paganotto, Jeff Mills, Josh Wink, KETTAMA, Luisa, MOCHAKK, Nico Moreno, Octave One live, Richie Hawtin, Roundhouse Kick live, Rui Vargas, Salbany live, Sama' Abdulhadi, Serginho b2b Zé Salvador ou X CLUB.

AS ESTREIAS
As estreias deste ano são várias e empolgantes, como Indira Paganotto que nos traz uma mistura explosiva de psy-trance com techno; MOCHAKK e a sua fusão de géneros, acompanhada por uma energia e entusiasmo contagiantes; Nico Moreno, figura destacada da cena rave techno industrial; Sama' Abdulhadi, a ativista palestiniana que revê o techno de Berlim com um olhar libanês; KETTAMA e o seu groove pulsante, batidas quebradas e linhas de baixo arrebatadoras; X CLUB. com a sua abordagem autêntica e eclética da música de dança, inspirados pelo techno do início dos anos 90 e drum'n'bass futurista; e o b2b com selo nacional de DJ Lynce e Violet, numa viagem por entre géneros com consequências imprevisíveis na pista de dança.

OS REGRESSOS
De regresso estão alguns dos artistas que tão bem nos têm acompanhado ao longo das últimas edições, e que são dos mais aplaudidos pelo público, como Amelie Lens, cujos sets deambulam por entre o techno clássico e o mais vanguardista, de baixos pesados e batidas acutilantes com uma energia infindável; Dax J, uma das principais instituições do techno global, mantendo-se fiel ao underground e com uma técnica única e irrepreensível; Héctor Oakse a sua combinação de techno contemporâneo com um conhecimento minucioso da história da cultura rave; Jeff Mills, “The Wizard”, um dos pioneiros e pilares do techno de Detroit, cuja música encarna o futuro, respeitando o passado e permanecendo no presente, com um olhar profundamente visionário; Josh Wink e a sua versatilidade camaleónica, que entre o techno e o house atravessa ciclos de tendências musicais, permanecendo na dianteira de um movimento que ajudou a criar; Richie Hawtin, um artista dos tempos modernos, que se encontra permanentemente na vanguarda tecnológica, expandindo fronteiras conceptuais e fazendo avançar ideias e experiências; e Octave One live, o duo de Detroit que transforma sintetizadores e sequenciadores em recipientes de batidas funk, house e sinfónicas, com atuações eletrizantes.

OS NACIONAIS
Como sempre, o NEOPOP funciona também como palco para o que de melhor se faz em Portugal… e o cartaz deste ano conta com os live acts de Roundhouse Kick, que nos trazem as suas mutações de house e techno, de matrizes rítmicas jack e acid house com texturas industriais; e Salbany, com um techno profundamente influenciado por Detroit e pelos anos 90, envolvente e impulsivo. Rui Vargas, uma referência absoluta no que toca à construção de narrativas dançantes ao sabor da eletrónica mais abrangente; a dupla Serginho Ze Salvador, em formato b2b, com a sua identidade sonora, intemporal e eclética; e Luisa, que nos traz o house, regado pelo breakbeat e techno, completam o cartaz.

O cartaz vai contar ainda com muitas novidades, nacionais e estrangeiras, a anunciar em breve, bem como novidades no que diz respeito a atividades paralelas e à “movida” de Viana, que cada vez mais se afirmam como argumentos adicionais para quem escolhe vir ao festival, bem como novidades no que diz respeito ao acessos e transportes, camping, horários, bares e comidas, bilhetes, passes e pulseiras…

>> Bilhetes 

Informação atualizada:
neopopfestival.com 

SOBRE O CARTAZ 

AMELIE LENS
O percurso de Amelie começou em Antuérpia, Bélgica, organizando as suas próprias festas e actuando como DJ sob vários pseudónimos.

O seu primeiro lançamento foi na editora italiana Lyase e, pouco depois, um trio de lançamentos na Second State da Pan-Pot deu-lhe reconhecimento a nível global. Atualmente, Amelie contribui para a aclamada série de misturas Global Underground City, juntando-se a outros pioneiros da indústria, como John Digweed, Sasha e Darren Emerson. É regularmente cabeça de cartaz em festivais como Awakenings, Sonar e Timewarp, além de tocar até seis concertos por semana em clubes reverenciados, incluindo Rex, Mondo Disko, fabric, Printworks e muito mais.

DAX J
Há poucos artistas a criar um legado para si próprios como Dax J está a fazer neste momento. O DJ e produtor britânico de Londres passou da rádio pirata para as capas de revistas; das festas de bastidores para as raves em todas as grandes instituições de techno do mundo, tudo isto mantendo-se fiel ao underground com um estilo individual muito próprio. A sua capacidade técnica, a sua seleção pura como DJ e a sua atenção à produção de som de alta qualidade colocaram-no na vanguarda de uma cena global e estabeleceram-no como uma presença singular na música de dança moderna.

Os recentes elogios à sua devoção inabalável incluíram colocações nas votações dos 100 melhores DJs publicadas pela Resident Advisor, DJ Mag e Groove Magazine. Ao longo dos anos, também recebeu nomeações para Melhor DJ Techno, Melhor DJ Revelação e Melhor DJ Britânico da Mixmag, DJ Mag e dos DJ Awards. É conhecido por realizar encerramentos gigantescos em festas monumentais, incluindo duas maratonas de 10 horas nos clubes techno mais famosos do mundo, Berghain e Bassiani.

DJ LYNCE B2B VIOLET 
Embora isto possa parecer paradoxal, DJ Lynce encarna tanto o carácter do derradeiro anti-DJ como o de um "must to" definitivo na cena musical da cidade.

Dono de uma coleção de discos bastante idiossincrática, que manipula com uma técnica irrepreensível, a peculiaridade de Lynce advém das suas expectativas inteligíveis, quase poéticas, para os frequentadores dos clubes. Este modo de atuação tem produzido DJ sets muito oblíquos e únicos; peças sonoras que traduzem para português o lema "for those who know".

Na sua cidade natal, Lisboa, Violet está a contribuir para a cena local de diferentes ângulos. É co-fundadora da estação de rádio online Rádio Quântica e também residente na mina - uma rave queer em locais inesperados. Este trabalho permeia a prática de Violet como artista, uma vez que ela expressa cuidadosamente a história política da música de dança através da sua voz e da sua música.

Violet incorpora sons semelhantes do seu processo de produção no seu DJing, fundindo breaks, ritmos extraterrestres, techno imaginativo, acid house e muito mais de uma forma que parece natural e desafiante ao mesmo tempo. Contribuiu com misturas para a Beats In Space, Crack, The Ransom Note, Mixmag e Cómeme, além de ter aparecido na rádio na Rinse, NTS e The Lot. Violet tem tocado por toda a Europa em festas e clubes como Room 4 Resistance, Berghain/Panorama Bar, Berlim.

HÉCTOR OAKS
Mais do que um reconhecido DJ, produtor e responsável de label das KAOS e da OAKS, Héctor é conhecido pelas suas habilidades excecionais e estilo único nas misturas.

Com metade da vida dedicada aos pratos, começou por dar nas vistas quando se mudou de Madrid para Berlim, onde iniciou sua carreira e onde se estabeleceu como um dos trunfos techno mais procurados da Europa, combinando o contemporâneo com faixas escolhidas a dedo da história da cultura rave.

Nas escolhas de Héctor Oakse prospera em sua paixão por escavar em lojas de discos por todo o mundo.

Dono de extraordinária empatia e intuição conhece bem os sons que fazem uma multidão vibrar e é esse dom que molda a prática constante e a dedicação à música, afirmando-se como um elemento incontornável da cena techno internacional, viajando pelo mundo e aparecendo nos cartazes de alguns dos festivais mais conhecidos do planeta, como o Awakenings, Dekmantel, EDC México, Monegros, Sonar, Sziget Time warp, Tomorrowland e, agora, o NEOPOP.

INDIRA PAGANOTTO
Paganotto é, atualmente, uma das artistas mais emblemáticas e reconhecidas de Espanha. O pai, um DJ nos anos 80, foi o seu educador e responsável por uma educação musical muito eclética, que teve como ponto de partida o disco, o jazz, ou acid house.

Os seus sets são cheios de elegância e dançabilidade efusiva, com uma seleção de qualidade que nos traz desde o disco dos anos 90 até à música techno underground mais atual.

A ascensão de Indira tem sido imparável: de cabeça de cartaz de todos os principais clubes e eventos, como Awakenings, Tomorrowland, Circoloco, Amnesia Ibiza, EXIT festival, Pacha Barcelona, Shelter Amsterdam, Fabric London, EDC Las Vegas, Thuishaven, Bar Americas, Nordstern, Cavo Paradiso, DC-10, e muitos outros, Indira tornou-se um nome bem conhecido em todo o mundo. Com um grande apoio de Charlotte de Witte, Indira atuou nos seus eventos KNTXT em todo o mundo: Europa, América do Norte, América do Sul...

JEFF MILLS
Profundamente habitado pela ficção científica, o DJ, produtor e artista Jeff Mills adota este universo, as suas ideias, conceitos, histórias e estética desde o início. Para ele, o Espaço é uma obsessão e a sua música quase se torna uma ficção científica musical.

Jeff Mills nunca se afundou em seu estatuto de DJ e continuou multiplicando performances excecionais. Ao criar a banda sonora de “Metropolis”,o filme  de Fritz Lang, em 2000, Jeff Mills retoma sua inspiração primordial feita de utopia, pensamento futurista e uma verdadeira paixão pelos mundos e cenários extraordinários oferecidos pela ficção científica. Ele é o mestre de cenários extraordinários e empresta da ficção científica a noção de Amanhã do homem comum (redite). Em 2001, concebe "Mono", uma escultura e instalação monolítica inspirada no filme “2001: Uma Odisseia no Espaço” de Stanley Kubrick, que foi exibida no Museu CCCB durante o Festival Sonar de Barcelona.

Josh Wink?

MOCHAKK
Surgindo no viveiro de talentos formidáveis do Brasil, Mochakk (também conhecido como Pedro Maia) incorpora um nível de paixão e motivação que o coloca numa categoria à parte.

Como confirma qualquer pessoa que o veja em ação, Pedro mostra o seu coração na manga, muitas vezes expressando o seu amor honesto pela música de uma forma carinhosamente física.

Movido pela sua curiosidade inata, Mochakk começou a procurar os artistas que ouvia tocados em casa, descendo por tocas de coelho, desde Pearl Jam, a vídeos documentando “Top Grunge Bands”, até aprender o que realmente era a música grunge, ou do Linkin Park ao hip-hop. Essa base inicial na investigação profunda e na união dos pontos entre uma miríade de estilos musicais é a essência do que é Mochakk.

NICO MORENO
Nico Moreno é um DJ e produtor francês de Caen, reconhecido como um dos principais players da cena techno rave industrial contemporânea.

Deu nas vistas quando cozinhou êxitos que deixaram a sua marca na cena techno, como "Purple Widow", "Insolent Rave", "Techno Crari", "Your Bad Company", "This is for my haters"… que ajudaram a consolidar a sua reputação como produtor.

Mas o seu caminho para o sucesso foi difícil… e teve que assumir o desafio de encontrar um lugar próprio numa indústria exigente, que implicou sacrifício e compromisso inabalável. Apesar dos muitos desafios e sacrifícios ousados, Nico criou uma música autêntica, cheia de paixão e inovação. Como fundador da Insolent Rave Records, está empenhado em apoiar jovens talentos e redefinir o futuro da música eletrônica.

RICHIE HAWTIN
Richie Hawtin é, talvez acima de tudo, Plastikman, músico eletrónico por excelência, mantendo uma agenda underground de música eletrônica de vanguarda ao longo de seis álbuns (e duas compilações).

Hawtin nasceu na Grã-Bretanha e foi criado no Canadá. É a mente empresarial por trás das labels Plus 8, MINUS Records e From Our Minds, alimentando uma infinidade de talentos, desde Speedy J, no início dos anos 90, até Gaiser, na década de 2010. Voltou espetacularmente ao circuito ao vivo em 2010 com sua encarnação Plastikman 1.5, que se manteve entre a nova geração EDM de Skrillex, Deadmau5, etc, estrelas para quem Hawtin é ao mesmo tempo embaixador e herói da velha guarda.

Além dos jovens talentos em ascensão que admiram Hawtin, Daniel Miller, fundador do label seminal Mute, referiu-se a ele como “um líder” e “um pioneiro”, o New York Times referiu-se a ele como  “uma das forças intelectuais do mundo da dança eletrónica”. No entanto, são os aplausos de outras áreas que mostram a amplitude do apelo de Hawtin. Raf Simons, codiretor criativo da Prada, diz que ouve “a música de Richie Hawtin como outros ouvem música clássica”, chamando-o de “o Kraftwerk de hoje”.

RUI VARGAS
Pode-se pensar que é tarefa difícil andar por cá há muito tempo e ainda assim ser uma referência para o futuro, mas isso é exatamente o que Rui Vargas representa no panorama da música de dança portuguesa.

Com uma carreira de mais de 25 anos, Rui Vargas continua a sair um dos maiores – e mais apaixonados – divulgadores de música em Portugal, não só enquanto DJ mas também com um programa bi-semanal na rádio Antena 3.

Isto explica a aparente facilidade com que conduz as suas sessões de 7 horas no mundialmente famoso Lux-Frágil (clube onde desde a abertura, há 17 anos, é residente e programador), bem como as suas atuações em sítios-chave do planeta tais como o Panorabar e Watergate (Berlim), Ministry of Sound (Londres), D-Edge (São Paulo), Goa (Madrid), Showcase (Paris) ou Kama Kama (Toscânia).

Já são muitos anos a ver e ouvir de quase tudo, mas o Rui continua de foco firme no futuro. Agora. 

SOBRE O NEOPOP (segundo o ChatGTP)*
“O Neopop Festival é um dos maiores e mais importantes festivais de música eletrónica em Portugal. Realizado em Viana do Castelo, no norte do país, o festival acontece anualmente em agosto e apresenta uma incrível seleção de artistas de techno, house e outros géneros de música eletrónica.

O festival atrai fãs de todo o mundo que vêm em busca de uma experiência única e envolvente de música e arte. Além dos artistas, o Neopop Festival também é conhecido pela sua produção de alta qualidade, com um palco impressionante e efeitos visuais espetaculares que tornam a experiência ainda mais inesquecível.

Se és fã de música eletrónica, especialmente de techno e house, o Neopop Festival é definitivamente um evento que não vais querer perder. A atmosfera vibrante, o lineup de alta qualidade e a produção incrível fazem deste um dos melhores festivais de música eletrónica do mundo.”

* Este seguinte texto foi escrito pela ferramenta de IA ChatGPT, dando resposta à questão “Quero ir a um festival de música electrónica em Portugal. O que tens a dizer sobre o Neopop Festival?”

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