Introduzido na China pelos portugueses no final do século XVI, o rapé, ou tabaco moído, difunde-se na sociedade chinesa durante a dinastia Qing (1644-1912). Inicialmente recebido enquanto produto medicinal, populariza-se gradualmente, até finais do século XIX, como de uso recreativo.

O seu consumo dá origem à produção de pequenos frascos manufaturados em materiais variados, como vidro, porcelana, ágata, jade e outras pedras ornamentais, marfim, coral ou bambu. Estas peças são laboriosamente esculpidas, vazadas, incisas, esmaltadas e pintadas, constituindo requintadas obras de arte em miniatura. O seu valor e beleza residem não apenas na sua riqueza material e técnica, mas também decorativa. Os frascos de rapé refletem a rica herança cultural e artística chinesa, através da representação de paisagens, figuras humanas e animais, episódios históricos e lendários, simbologias auspiciosas e inscrições.

>> Saiba mais AQUI