"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Luis Sepúlveda

A 16 de abril de 2020, faleceu o romancistarealizadorroteiristajornalista e ativista político chileno Luis Sepúlveda

(Ovalle, 4 de outubro de 1949 – Oviedo, 16 de abril de 2020)

O seu pai era militante do Partido Comunista e proprietário de um restaurante. A mãe era enfermeira e tinha origens mapuche. Cresceu no bairro San Miguel de Santiago e estudou no Instituto Nacional, onde começou a escrever por influência de uma professora de História.

Aos 15 anos ingressou na Juventude Comunista do Chile, da qual foi expulso em 1968. Depois disso, militou no Exército de Libertação Nacional do Partido Socialista. Após os estudos secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual chegou a ser diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha.

Da sua vasta obra (toda ela traduzida em Portugal), destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas Mundo do Fim do MundoPatagónia ExpressEncontros de Amor num País em GuerraDiário de um Killer Sentimental ou A Sombra do que fomos (Prémio Primavera de Romance em 2009), por exemplo, conquistaram também, em todo o mundo, a admiração de milhões de leitores.

Em 2016, recebeu o Prémio Eduardo Lourenço - que visa galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica -, uma honra de definiu como «uma emoção muito especial».

Luis Sepúlveda vendeu mais de 18 milhões de exemplares em todo o mundo e as suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas.

 
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