"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Henrique de Barros

A 20 de agosto de 2000, morre Henrique de Barros, engenheiro, político e professor, Presidente da Assembleia Constituinte em 1975.

(Coimbra, 7 de outubro de 1904 – 20 de agosto de 2000)

Henrique Teixeira Queirós de Barros nasceu em Coimbra e licenciou-se em Economia Agrária, desenvolvendo a partir daí uma intensa atividade como pedagogo e investigador e distinguindo-se pala sua militância como cooperativista. Foi Professor catedrático no Instituto Superior de Agronomia, economista agrário e investigador com uma vasta obra de valor académico e científico.
Filho do poeta, educador, jornalista e ministro da I República, João de Barros, foi ao longo da sua vida um prestigiado democrata, um opositor desde jovem ao regime ditatorial do Estado Novo. 

Ensinou longamente como Professor Catedrático no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. Como Ministro de Estado do I Governo Constitucional, após o 25 de Abril de 1974, contribuiu indiscutivelmente para a defesa do pluralismo e da liberdade.

No final da década de 1930, o Prof. Henrique de Barros esteve envolvido no projeto técnico da Colónia Agrícola de Santo Isidro de Pegões (1937/38), juntamente com os engenheiros Mário Pereira e José Caldas, Presidente da Junta de Colonização Interna.

Das suas ações mais relevantes, destacam-se a criação do Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo e a reestruturação da Comissão da Condição Feminina. Na ausência do Primeiro Ministro competia-lhe presidir ao Conselho de Ministros, além de despachar expediente com outras secretarias de estado.

Além de Ministro de Estado, o Prof. Henrique de Barros salientou-se ainda como Membro do Conselho de Estado (Junho 1974-Março 1975), Presidente do Conselho Nacional do Plano e Presidente eleito da Assembleia Constituinte (1975-1976).

A 31 de agosto de 1978 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, a 30 de junho de 1980 com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e a 15 de junho de 2016, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

 

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