"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Maurice Chevalier

A 1 de janeiro de 1972, morreu ator e cantor francês Maurice Chevalier

(Paris, 12 de setembro de 1888 - 1 de janeiro de 1972)

Ator e cantor francês de musicais e comédias. O mais novo de nove irmãos, deixou de estudar aos 11 anos para trabalhar como operário. O seu primeiro contacto com o meio artístico foi como acrobata num circo, mas um acidente que lhe motivou a fratura de um braço levou-o a abandonar as artes circenses para se dedicar às canções. Rapidamente se tornou afamado no circuito dos cabarets parisienses e, em 1908, chegaria mesmo ao cinema, participando na curta-metragem Trop Crédules. Quando eclodiu a 1.ª Guerra Mundial, era uma estrela das Folies-Bergère. Aprisionado, foi mantido em cativeiro durante dois anos num campo militar. Findo o conflito, continuou na senda do sucesso, especialmente na revista musical. Em 1929 e após numerosos convites, muda-se para Hollywood, onde encanta os americanos com o seu timbre melodioso e o seu sotaque.
Recebe uma nomeação para o Óscar de Melhor Ator pela sua participação nos filmes The Big Pond (O Grande Charco, 1930) e The Love Parade (A Parada do Amor, 1930). Ficou célebre o seu dueto com Jeanette MacDonald em The Merry Widow (A Viúva Alegre, 1934).
Durante a Segunda Guerra Mundial, o seu prestígio ficou algo beliscado devido ao facto de ter continuado a dar espetáculos numa França ocupada pelos nazis. Continuou a filmar regularmente no seu país natal e nos EUA, destacando-se Gigi (1958), Can-Can (1960) e Fanny (1961). Em 1958, recebeu um Óscar Honorário pelo seu meio século de contribuição para o mundo do espetáculo.


 
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