"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Irene Lisboa

Irene do Céu Vieira Lisboa foi professora primária, especializada em psicologia e pedagogia, e deixou uma obra pedagógica de grande interesse e uma obra literária que é considerada uma das mais originais da literatura portuguesa.

(Arruda dos Vinhos, 25 de dezembro de 1892 - Lisboa, 25 de novembro de 1958)

Irene Lisboa exerce a sua profissão de professora primária, até ser afastada por motivos políticos, passando então ao funcionalismo.
Começa a publicar regularmente em 1926 quer sob a forma de colaboração dispersa em publicações importantes da época como a Presença, O Diabo, o Sol Nascente ou a Seara Nova, quer em volume. Usou durante algum tempo, o pseudónimo João Falco.
Podemos tentar ordenar a obra literária de Irene Lisboa em três linhas fundamentais: escrita para a infância, quadros da vida comum e escrita autobiográfica.

Obra literária de Irene Lisboa:
Um dia e outro dia - Diário de uma mulher, 1936, Outono havias de vir latente triste, 1937 (ambos reeditados em Poesia - I, 1991); Solidão - Notas do punho de uma mulher, 1939, 4ªed. 1992; Começa uma vida, 1940, 2ª ed. 1993; Esta cidade!, 1942, 2ªed. 1995; Apontamentos, 1943, 2ª ed. 1998; Uma mão cheia de nada outra de coisa nenhuma, 1955, 3ªed. 1993; O pouco e o muito - Crónica urbana, s/d (1956), 2ªed.1997; Voltar atrás para quê?, s/d (1956), 3ªed. 1994; Título qualquer serve para novelas e noveletas, 1958; Queres ouvir? Eu conto - Histórias para maiores e mais pequenos se entreterem, 1958, 3ªed. 1993; Crónicas da serra, s/d (1958), 2ªed. 1997; Solidão - II, s/d (1974), 2ª ed. 1999. Antologia: Folhas soltas da Seara Nova (1929 -1955), antologia, prefácio e notas de Paula Morão, 1985.


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