"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Raul de Carvalho

Raul Maria de Carvalho foi um poeta português.

Arquivo A Capital

(Alvito, 4 de setembro de 1920 - Porto, 3 de setembro de 1984)

Foi incluído no lote dos 100 melhores poetas do século XX português, por Jorge de Sena e Eduardo Lourenço considerou-o herdeiro de Álvaro de Campos.
Para além de colaborador de revistas como "Távola Redonda" ou "Cadernos de Poesia", Raul de Carvalho fundou com Ramos Rosa, José Terra, Luís Amaro, José Luís Moita, a que se juntou Egito Gonçalves no último número, a revista de poesia "Árvore". Foi co-diretor desta revista de 1951 a 1953, que veio a ser extinta pela censura.
Em pouco mais de quatro décadas, entre 1942 e o ano da sua morte 1984, publica 25 obras, tendo sido premiado, em Itália, com o "Prémio Simon Bolívar", em 1956, no Concurso Internacional de Poetas de Siena.
Na sua vida, foi ainda um fotógrafo apaixonado e pintor com exposições públicas, ao mesmo tempo que militante inscrito no Partido Comunista e homossexual assumido.
Raul de Carvalho esteve fortemente ligado ao movimento neo-realista e surrealista que marcaram as décadas de 1950 e de 1960 em Portugal.

Algumas das suas obras:
As Sombras e as Vozes (1949)
Poesia 1949-1958 (1965)
Tautologia (1968)
Tudo É Visão (1970)
Poemas Inactuais (1971)
Tempo Vazio (1975)
A Casa Abandonada (1977)
Duplo Olhar (1978)
Elsinore (1980)
Mágico Novembro (1982)
Um mesmo livro (1984)

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