"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Max

A 29 de maio de 1980, morreu o cantor português Maximiano de Sousa, mais conhecido por Max.

Maximiano de Sousa durante uma atuação no Hotel Bela Vista © Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's

(Funchal, Madeira, 20 de janeiro de 1918 - Lisboa, 29 de maio de 1980)

Foi uma das mais populares vedetas da rádio, do teatro e da televisão portuguesas, desde os anos quarenta até à sua morte em 1980. A ele se devem êxitos como Noites da MadeiraBailinho da MadeiraA Mula da CooperativaTingo Lingo Lingo e Bate O Pé. E nada faria prever que este jovem madeirense, que sonhava ser barbeiro e fora alfaiate, viria a ser um dos mais populares artistas portugueses.
Depois da rádio, Max conquista o teatro, participando a convite de Eugénio Salvador na revista Saias Curtas, em 1952. Será apenas a primeira de uma longa série de revistas que confirmarão também os seus dotes de ator e humorista.
Em 1957, parte para os EUA para uma digressão de cinco anos, interrompida por uma súbita doença de coração ao fim de dois. Viajou em seguida por Angola, Moçambique, África do Sul, Brasil e Argentina.
Regressado a Portugal, embora continue a ser um dos artistas mais queridos do público, encontrará alguma dificuldade de trabalho, sobrevivendo à conta dos discos que continuava a gravar. Um dos seus maiores êxitos surgirá aliás neste período, Pomba Branca.
A 13 de julho de 1981, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

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