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PRÉMIOS DE ARTES VISUAIS E ARQUITETURA

A Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte atribui, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação Millennium BCP, um prémio de artes visuais e um prémio de arquitetura, no valor de 10.000,00€ para cada modalidade, em resultado da apreciação de um júri independente, nomeado pela AICA.


Entrega dos Prémios AICA/SEC/MILLENNIUM BCP 2013
(artes visuais e arquitetura)

A Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte atribui, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação Millennium BCP, um prémio de artes visuais e um prémio de arquitetura, no valor de 10.000,00€ para cada modalidade, em resultado da apreciação de um júri independente, nomeado pela AICA. 

Os prémios AICA/SEC/Millennium bcp de artes visuais e arquitetura relativos a 2013 foram, por decisão unânime do júri reunido a 22 de janeiro de 2015 na Sociedade Nacional de Belas Artes, atribuídos ao artista Alexandre Estrela e ao arquiteto João Pedro Falcão de Campos.

O júri foi presidido por João Silvério e constituído por Ana Tostões, Bruno Marchand, Helena de Freitas e Luís Santiago Baptista.

Na ata da reunião, a opção da atribuição do prémio de arquitetura a João Pedro Falcão de Campos foi justificada pela consistência da sua obra e a abrangência da sua atuação.

Na ata da reunião de júri são expressas as razões:

“O Prémio recai sobre um arquiteto que trabalha com o mesmo rigor obra nova, reabilitação, arquitetura ou espaço público. A sua coerência construtiva, programática e conceptual ficou recentemente patente em intervenções exemplares conduzidas no coração de Lisboa - como o percurso pedonal assistido da Baixa ao Castelo ou a obra da sede do Banco de Portugal (realizada em parceria com Gonçalo Byrne) - que reforçaram a memória e a identidade da Baixa Pombalina devolvendo-lhe centralidade institucional, representativa e cultural.
No percurso, assumindo sempre uma perspetiva integrada de atuação, a lógica dos espaços urbanos atravessados é valorizada e assegurado o conforto do cidadão. Na sede do Banco de Portugal gere um programa complexo, articulando a abertura do edifício-quarteirão à cidade, com exigentes soluções técnicas, e definindo as grandes decisões estratégicas que passaram pela realização de complexas demolições, pelo posicionamento das redes de infraestruturas, por um restauro cuidadoso e pela integração dos achados arqueológicos.”

A atribuição do prémio ao artista Alexandre Estrela foi fundamentada nos seguintes termos:
“Com a exposição «Meio Concreto», realizada no Museu de Arte Contemporânea de Serralves entre 29 de Junho e 29 de Setembro de 2013, confirmou-se a vitalidade e a relevância do trabalho que Alexandre Estrela (Lisboa, 1971) tem vindo a desenvolver nas últimas décadas. Recorrendo sobretudo à imagem projetada e ao som, mas também a suportes e estruturas de carácter escultórico, as peças apresentadas nesta exposição colocaram o visitante no centro de uma experiência que aliou, de forma irrepreensível, um olhar crítico sobre os dispositivos museográficos e uma sofisticada reflexão sobre o estatuto da imagem, sobre o fenómeno percetivo e sobre as suas possíveis somatizações. À apresentação deste conjunto de obras, produzidas entre 2007 e 2012, juntou-se um catálogo cuja singularidade soube ampliar e multiplicar os objetivos da exposição, constituindo-se como um documento decisivo para um mais completo conhecimento do universo autoral de Alexandre Estrela.”

O Prémio será entregue aos agraciados em cerimónia a realizar, em data que será oportunamente divulgada.


NOTAS CURRICULARES:

JOÃO PEDRO FALCÃO DE CAMPOS
Nasceu em Lisboa em 1961. Arquiteto pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa em 1984. Em 1987 abre o seu próprio atelier. Colabora como atelier associado, com o arq. Álvaro Siza de 1993 a 2003 e com o arq. Gonçalo Byrne desde 1993.
Professor convidado no curso de Arquitetura do Instituto Superior Técnico, desde 2004.
Professor convidado no curso ETS de Arquitetura da Universidade de Navarra, Pamplona desde 2010.
Selecionado com a Casa Saraiva Lima em Alcácer do Sal, para a fase final do Prémio Secil 2002 e para o Prémio Mies 2003.
Nomeação com a Casa Carlos Barros em Castro Marim para a V BIAU em 2006.
Nomeado para o Prémio Mies 2007 e para o Prémio Secil 2007 e selecionado para a VI BIAU 2008 com a Requalificação da Zona Envolvente ao Mosteiro de Alcobaça (co autoria com o arq. Byrne).
Finalista do Prémio FAD 2013 com a Remodelação da Sede do Banco de Portugal.
Vencedor do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana na categoria de Melhor Intervenção na Cidade de Lisboa com o Percurso Assistido da Baixa ao Castelo, em Lisboa e Menção de Melhor Intervenção de Restauro com a Sede do Banco de Portugal, em Lisboa.
Selecionado para a IX BIAU em 2014 e vencedor do Prémio FAD 2014, com o Percurso Assistido da Baixa ao Castelo, em Lisboa. 

ALEXANDRE ESTRELA
Alexandre Estrela começou a expor no início da década de 90 fazendo parte de uma geração que se distinguiu  na organização e promoção de exposições e eventos coletivos.
O filme e o vídeo são os meios centrais da prática de Estrela, que a define como uma abordagem de “questões formais e conceptuais resultantes da intersecção de imagens com matéria”. Com um amplo conhecimento técnico e histórico dos suportes que emprega, Estrela cria sistemas complexos tirando partido das características dos dispositivos, desde a câmara, ao projetor de vídeo e écran, à receção percetiva das imagens.  Criar equívocos, induzir em erro, suscitar a decodificação, exigir decisões, são processos provocados pelo próprio artista, a quem interessa a coexistência de diversas camadas de sentido e níveis de perceção. 
Do seu currículo podemos destacar as exposições   Stargate, uma exposição de Ficção Científica que realizou no  Museu do Chiado em 2006, Viagem ao Meio uma exposição resultante de uma residência na Galeria ZDB Lisboa (2010) ,  Motion Seekness uma exposição em torno da representação do movimento na Culturgest do Porto, Putting Fear in its Place, uma exposição sobre arquitetura e medo  no espaço Chiado 8 em  Lisboa (2008)  e por final Meio Concreto uma exposição realizada em 2013 focada na  materialidade da imagem no Museu  Serralves, sendo esta ultima a base do seu doutoramento.    

 

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