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PEDRO MESTRE EDITA CAMPANIÇA DO DESPIQUE A 2 DE FEVEREIRO
“CAMPANIÇA DO DESPIQUE” é o título deste trabalho que será editado a 2 de fevereiro. Um disco que evoca o mais genuíno toque da viola campaniça, que desde sempre acompanhou os cantes de improviso no Alentejo, que surgiam de modo espontâneo em festas, romarias, nas tabernas e que ainda hoje acontecem, embora de modo organizado e performativo.
O Cante Alentejano já é Património Cultural e Imaterial da Humanidade. A decisão da UNESCO vai permitir salvaguardar e transmitir esta tradição a gerações vindouras, um trabalho a que o músico PEDRO MESTRE tem dedicado a sua vida. Há 20 anos a cantar a música tradicional do Alentejo, pioneiro do projeto de salvaguarda do Cante, fundador e ensaiador de corais alentejanos, Pedro Mestre é um dos principais responsáveis pelo surgimento de novas gerações na música tradicional do Alentejo, levando o Cante Coral alentejano para as Escolas, onde desde 2006 ensina a tradição a alunos do 1º ciclo, em várias escolas do Baixo Alentejo.
Paralelamente ao cante, Pedro Mestre tem trabalhado na preservação e salvaguarda da viola campaniça, instrumento tradicional do Alentejo. Aprendeu com o mestres tocadores a arte de construir e dedilhar esta peculiar viola de arame e, para além de a ensinar nas escolas, já levou este instrumento aos quatro cantos do mundo.
Como um dos grandes impulsionadores e embaixadores da música e das tradições do Alentejo, e depois da edição de vários trabalhos discográficos com os diversos grupos que integra, passados vinte anos desde que iniciou o seu percurso musical, Pedro Mestre decide lançar um trabalho em nome próprio com a participação de alguns colegas e amigos: Janita Salomé, António Zambujo, Rui Vaz (Gaiteiros de Lisboa), Fábia Rebordão, Jorge Fernando, Guilherme Banza, Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de S. Bento, Cantadores do Sul, Campaniça Trio, Tânia Lopes, Vasco Sousa e José Manuel David (Gaiteiros de Lisboa).
“CAMPANIÇA DO DESPIQUE” é o título deste trabalho que será editado a 2 de fevereiro. Um disco que evoca o mais genuíno toque da viola campaniça, que desde sempre acompanhou os cantes de improviso no Alentejo, que surgiam de modo espontâneo em festas, romarias, nas tabernas e que ainda hoje acontecem, embora de modo organizado e performativo.
Este trabalho é composto por temas inéditos, da autoria de Pedro Mestre e temas do cancioneiro tradicional alentejano, que ganham aqui um novo fôlego. “Campaniça do Despique” visa dar continuidade ao trabalho do músico, em que a tradição e inovação caminham lado a lado, levando esta identidade cultural e memória coletiva de um povo a atravessar fronteiras.