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POVOAÇÃO PROPÕE A CLASSIFICAÇÃO HISTÓRICA DE 12 IMÓVEIS RELIGIOSOS DO MUNICÍPIO

A Câmara Municipal da Povoação aprovou a classificação de 12 imóveis religiosos de “Valor Patrimonial de Interesse Concelhio”, levando a proposta do Presidente da Câmara para aprovação na Assembleia Municipal que acontece já no próximo mês de fevereiro.


A Câmara Municipal da Povoação aprovou a classificação de 12 imóveis religiosos de “Valor Patrimonial de Interesse Concelhio”, levando a proposta do Presidente da Câmara para aprovação na Assembleia Municipal que acontece já no próximo mês de fevereiro.

A decisão que foi tomada, por unanimidade, na reunião de Câmara prevê a classificação de 12 Igrejas e Ermidas e ainda a parte restante do Forte da Mãe de Deus, na beira-mar da Vila da Povoação.

A iniciativa de Carlos Ávila pretende valorizar a história patrimonial do Concelho e salvaguardar a preservação futura destes imóveis que assim fica protegida por lei. Serão, assim, alvo de avaliação para classificação vários monumentos religiosos, nomeadamente as igrejas de Nossa Senhora Penha de França, de Água Retorta; Nossa Senhora da Graça, do Faial da Terra; Nossa Senhora dos Remédios, da Lomba do Loução; Nossa Senhora de Fátima, da Lomba do Botão; Nossa Senhora da Alegria, das Furnas; Mãe de Deus, da Vila da Povoação; Espírito Santo, da Lomba do Alcaide; Sant’Ana, das Furnas; São Paulo, da Ribeira Quente e as Ermidas de Santa Bárbara, da Povoação e de Nossa Senhora de Lourdes, do Faial da Terra.

O valor histórico e patrimonial destas edificações é tão valioso que algumas delas reportam-se ao início do povoamento da ilha de São Miguel, fazendo ainda parte do século XV, mas também existem outras construções dos séculos XVI e seguintes.

FORTE MILITAR DA POVOAÇÃO OBJETO DE CLASSIFICAÇÃO

O Forte da Mãe de Deus anteriormente era conhecido como “Castelo da Povoação” ou de “Afonso Vaz”. De acordo com dados históricos, o Forte foi construído na segunda metade do século XVI, ao abrigo do programa geral de fortificação da ilha de São Miguel, para proteção dos ataques de pirataria.

Na altura, o Forte da Povoação ocupava uma área de 300 metros quadrados e possuía nove canhoeiras, casa para duas praças, arrecadação para palamenta e um paiol, sendo mesmo considerado um dos melhores Fortes defensivos da ilha.

Em 1845, numa dependência do Castelo, foi também instalado uma aula de instrução primária e um destacamento militar que ficava aquartelado no mesmo edifício.

Em relatório da Direção de Serviço de Propriedades e Obras Militares dos Açores, datado de 13 de março de 1905, era proposta a sua eliminação ao Ministério da Guerra, decisão que na realidade foi tomada, em 22 de março de 1935.

Hoje permanece apenas o resto de um edificado com umas brechas de janela que serviam para fazer a vigia. Por cima deste construído, existe ainda um farolim que, de acordo com os mais antigos, é de construção centenária. E é todo este património histórico-cultural que o Presidente da Câmara da Povoação, Carlos Ávila, quer agora preservar e classificar de “Imóvel de Interesse Concelhio”, contribuíndo para a sua preservação legal.

 

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