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INAUGURAÇÃO DA MUSEALIZAÇÃO DA CAPELA DA SENHORA DO MONTE E DE UMA CASA RURAL
No próximo dia 8 de fevereiro, é inaugurada a Musealização da Capela da Senhora do Monte e de uma casa rural, na freguesia de Garfe. A inauguração destas ruínas arqueológicas, que ficarão à disposição da comunidade, está agendada para as 16h00, nas Tapadinhas da Senhora do Monte.
Capela da Senhora do Monte
No próximo dia 8 de fevereiro, é inaugurada a Musealização da Capela da Senhora do Monte e de uma casa rural, na freguesia de Garfe. A inauguração destas ruínas arqueológicas, que ficarão à disposição da comunidade, está agendada para as 16h00, nas Tapadinhas da Senhora do Monte.
Este projeto de recuperação do nosso património arqueológico, que agora finda, deve-se ao empenho das instituições envolvidas: Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Junta de Freguesia e Centro Social e Paroquial de Garfe, bem como dos principais obreiros destes trabalhos arqueológicos, os voluntários.
As duas estruturas arqueológicas, intervencionadas arqueologicamente em 2012, 2013 e 2014, foram alvo de um processo de musealização com o propósito de valorizar e salvaguardar o nosso património arqueológico concelhio.
Os trabalhos técnicos incidiram ao nível da reposição de algumas fiadas de pedras, devidamente sinalizadas, para restituir os alinhamentos pétreos, e da aplicação de barro em todos os interstícios das estruturas, que dará consistência às estruturas.
Ao nível dos alicerces, foi aplicada uma camada de geotêxtil para impedir o aparecimento de ervas, colocando por cima uma camada de brita, tornando-se permeável e dando-lhe, ao mesmo tempo, um aspeto uniforme e nivelado.
A aplicação de duas fiadas de cordas, suportadas por vigamento de madeira, tem como objetivo impedir o acesso à área musealizada.
Para auxiliar na interpretação das estruturas, foram aplicados dois painéis interpretativos, com a descrição e representação gráfica de cada estrutura.
Importa salientar que este é um bom exemplo da preservação da memória dos nossos antepassados, contribuindo para a consolidação da nossa identidade concelhia, porque “preservar o passado é construir o futuro”.