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SEMANA NO FÓRUM ACTOR MÁRIO VIEGAS
Iniciativas que decorrem esta semana no Fórum Actor Mário Viegas, inseridas nas Comemorações dos 50 anos do "Bar 4" - Centro Cultural de Jovens Scalabitanos
Iniciativas que decorrem esta semana no Fórum Actor Mário Viegas, inseridas nas Comemorações dos 50 anos do "Bar 4" - Centro Cultural de Jovens Scalabitanos
8 de novembro | 21h00 | Catedral de Santarém
Ciclo de Colóquios A Arte e o Sagrado
"A Arte Sacra e a Percepção do Belo"
Apresentação e visita guiada ao Museu Diocesano de Santarém, pelo Senhor Padre Joaquim Ganhão (Diretor do Museu Diocesano) e por Eva Neves (Técnica Restauradora-Conservadora do Museu).
Recital de Órgão por David Paccetti Correia – Organista titular da Catedral de Santarém
Org.: CCRS (Centro Cultural Regional de Santarém) e Diocese de Santarém
até dia 2 de dezembro | Fórum Actor Mário Viegas, CCRS – Centro Cultural Regional de Santarém
BAR 4 - 50 Anos depois
Exposição retrospetiva de arte plástica e documental.
Comemorações dos 50 anos do Bar 4
«Em 1964 um grupo de jovens chocou a cidade e agitou consciências com uma exposição pública de artes plásticas no Coreto do Jardim. Deu-se assim a conhecer o “Bar 4”, “Bar” porque significava reunião e “4” por ser o número da porta onde se encontravam alojados: o Cineclube de Santarém e a Biblioteca Fixa da Fundação Calouste Gulbenkian. Nesta associação cultural participaram: Mário Viegas, Jorge Custódio, Victor Prata Leal, Miguel Calado, Júlio Pego, Hélia Viegas, José Colaço Barreiros, José Ermitão, Mário Canova Moutinho e Silva Palmeira, entre muitas outras personalidades de reconhecido mérito. O Bar 4 agitou consciências e trouxe a cultura à ribalta no panorama político e social dos anos 60, com o lema: "Jovens de todo o mundo, uni-vos". No sentido de assinalar os 50 anos sobre a sua génese o “Bar 4” regressa a Santarém procurando despertar as novas gerações. Atravessando os vários espaços culturais da cidade, promove-se um ciclo de conferências sobre a arte e a cultura, uma exposição à volta do contexto cultural da cidade, um recital de poesia, uma feira do livro e, claro, a constante troca de ideias. Junta-te a nós! Junta-te ao “Bar 4”! Aproveita o teu tempo, não o deites fora!»
Entrada Livre
Org.: Comemorações dos 50 anos do Bar 4 e CCRS
5 de dezembro | 21h30 | Fórum Actor Mário Viegas
Afonso Dias apresenta “Fado Aleixo”
Entrada 2 euros
Afonso Dias apresenta o CD “Fado Aleixo” no Fórum Actor Mário Viegas, no próximo dia 5 de Dezembro (sexta-feira), às 21h30, numa organização da Comissão das Comemorações Populares do 25Abril de Santarém, do Núcleo de Santarém da AJA – Associação José Afonso e do CCRS – Centro Cultural Regional de Santarém.
“Fado Aleixo” é o oitavo CD de originais de Afonso Dias, autor e cantor que fez parte do movimento da balada de intervenção, foi fundador do GAC – Grupo de Ação Cultural e continua a cantar e a dizer poesia onde é preciso.
Este CD é um tributo ao mais criativo e sagaz dos poetas algarvios. Talvez o mais moderno e, seguramente, o mais interventivo socialmente. Foi António Aleixo que elevou a voz do povo às alturas de uma arte maior e foi essa arte que o impôs como figura superior da cultura portuguesa.
“Fado Aleixo” traz o poeta Aleixo de regresso ao Fado Tradicional que ele mesmo cantava. Porque Aleixo cantava o Fado. E tocava Guitarra portuguesa. O Fado é, neste trabalho, sujeito a alguns “atrevimentos”. Desde logo o recurso a instrumentos pouco habituais: piano, fagote, acordeão, percussões, cavaquinho..., mas também os arranjos que levam o Fado de volta a territórios que influenciou e o influenciaram musicalmente - em África, no Brasil, nas Caraíbas... Um Fado de percursos e fusões. E porque o Fado é um viandante e um vadio que se mistura e se acrescenta com as viagens, este Fado Aleixo é um trabalho de ritmos e balanços, de idas e regressos.
Aleixo foi um aedo que calcorreou caminhos e cantou o seu tempo. Comparável ao que, nos idos de 6o, veio a chamar-se cantor de intervenção. O recital Fado Aleixo é um momento de exaltação da cidadania atenta e interventiva.
Será um espetáculo com 52 quadras e 4 sextilhas organizadas em 10 Fados tradicionais, mais uma música de Afonso Dias que é um cântico e uma homenagem.
Afonso Dias nasceu em 1949, foi criado no Alentejo, viveu a adolescência em Vila Franca de Xira e, já adulto, habitou em Lisboa e proximidades. Está no Algarve desde 1984 e viveu em Lagos 16 anos.
É intérprete, autor de canções e “dezedor” de poesia, fundador do GAC – Grupo de Ação Cultural, onde participou em 3 LP's e 8 EP's e centenas de espetáculos de 1974 a 1977.
Foi deputado à Assembleia Constituinte em 1975/76.
Há mais de 45 anos que canta e diz poesia, em Portugal e na Europa, sobretudo na Alemanha, Holanda e França.
No Algarve, desde 1984, tem atuado em Teatros, Bibliotecas, Associações, Centros Culturais e Monumentos, em colaboração com Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e com a Direção Regional de Cultura.
Pelo País tem atuado na RTP, Antena 1, Almodôvar, Aljustrel, Castro Verde, Serpa, Moura, Lisboa, Vila Franca de Xira, Porto, Vila Real, Valença, Riachos, Alpiarça, Santarém, Constância, Coimbra, Leiria, Aveiro, Braga, Guimarães, Almada, Setúbal e no Algarve.
De 2004 a 2010, colaborou como ator e/ou músico, na ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve, tendo participado em 11 produções.
De 2001 a 2013, colaborou com a Direção Regional de Educação do Algarve, nos projetos de promoção da poesia nas escolas “Ao sabor da poesia” e “A Poesia está na Escola”. Nesse projeto realizou muitas centenas de sessões para mais de 85000 (oitenta e cinco mil) alunos.
Desse projeto resultou a edição de 3 CD's de poesia produzidos em colaboração com a Associação de Professores de Português de título genérico “cantando espalharey”.
Desde 2006 que publica a coleção “selecta”, de poesia em CD, de que saíram 9 números dedicados aos Poetas da Lusofonia, Poesia de António Gedeão, Poesia de Alberto Caeiro, Poesia de Cabo Verde e Sebastião da Gama, Poesia de Miguel Torga, Poesia de Natália Correia, Poesia de Álvaro de Campos, Poesia Fernando Pessoa e Ricardo Reis e Poesia de Cesário Verde.
A “selecta” foi suspensa em 2011, mercê da “crise”, e mantém em carteira 20 números não editados onde avultam: António Ramos Rosa, Teresa Rita Lopes, Alexandre O'Neill, Sophia de Mello Breyner.
A “selecta” mereceu, em 2008, a Declaração de Interesse Cultural do Ministério da Cultura.
Afonso Dias publicou os livros de poesia: “Grande angular”, em 2001 e “Geometria do Sul”, em 2003, e 9 álbuns musicais e CD's de originais “O que vale a pena” (1979), “Pela calada” (1987), “Olhar de pássaro” (1999), “Na asa loira do sol” (2000), “Geometria do sul” (2001), “Abecedário a rimar” (infantil) em 2002, “13” 2010, “Fado ALEIXO” (2013), “O Mar ao Fundo” (2014) e 14 CD's de poesia, incluindo “cantando espalharey” (3), “selecta” (9) e com a Trupe Barlaventina de Lagos (2). Tem 23 CD's editados no total, 22 deles, no Algarve.
até dia 6 de dezembro | Fórum Actor Mário Viegas, CCRS – Centro Cultural Regional de Santarém
Livros da Diferença
Feira do livro com a Editora Antígona e com livros dos membros do Bar 4
Entrada Livre
Org.: Comemorações dos 50 anos do Bar 4 e CCRS