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EXPOSIÇÃO COM TÊXTEIS DA COVILHÃ
Continua em exibição, até ao dia 28 de setembro, no Centro de Arte Moderna em Lisboa, a exposição de André Guedes intitulada “Prospeto, Cena III, Intervalo e Cena IV”.
EXPOSIÇÃO COM TÊXTEIS DA COVILHÃ
MOTIVA EXIBIÇÃO ARTÍSTICA EM LISBOA
Continua em exibição, até ao dia 28 de setembro, no Centro de Arte Moderna em Lisboa, a exposição de André Guedes intitulada “Prospeto, Cena III, Intervalo e Cena IV”.
Trata-se de uma instalação de caráter permanente, com recurso a papel, tecido e vídeo, que reconfigura a experiência do espaço e do tempo e que fala acerca do tempo de lazer e do tempo de trabalho. No átrio encontra-se também um objeto/escultura realizado com tecidos de lã elaborados em fábricas da Covilhã que faliram na década de 80/90 do século passado.
A exposição contempla ainda um mural documental realizado com fotografias e documentos oriundos de arquivos de coletividades culturais e recreativas da cidade da Covilhã e do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis da Beira Baixa, chamando a atenção para uma história sem nomes, feita de gestos, de pequenas e de grandes ações, políticas ou pessoais, individuais ou coletivas.
A Câmara Municipal da Covilhã, através do vereador com o pelouro da cultura, Jorge Torrão, congratula-se com o trabalho de André Guedes, tendo em tempo oportuno e no próprio CAM agradecido esta ligação do artista à Covilhã.
“Prospeto, Cena II, Intervalo e Cena IV” tem curadoria de Rita Fabiana e pode ser vista no CAM da Fundação Calouste Gulbenkian, de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 18h00. A entrada é gratuita a qualquer dia da semana nos dois espaços onde se encontra a exposição (Sala de Exposições Temporárias e Sala Polivalente).
ANDRÉ GUEDES é formado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa (1996). Foi artista residente na Cittadellarte-Fondazione Pistoletto (Biella, 2003), no Palais de Tokyo (Paris, 2005-06), na Nosadella-due (Bolonha, 2007) e na Gasworks (Londres, 2011) com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Vencedor do Prémio de Artes União Latina (2007) é um dos jovens artistas visuais portugueses cujo percurso é mais coerente e mostra maior articulação internacional. Com um trabalho que, nas fileiras da arte pós-conceptual, avança uma crítica social e política, emprega as ideias (investigando temas históricos e literários) e a informação (inclui nas obras suportes de comunicação, jornais e documentação) como medium, resultando em várias instalações, performances, cenografias e intervenções urbanas.