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FATAL 2014 :: OS VENCEDORES

A 15.ª edição do FATAL, contou, de 6 a 24 de maio, com uma programação vasta e a presença de diversos grupos de teatro universitário nacionais e estrangeiros, como foi o caso da Aula de Teatro de Lugo (Galiza), do La Coquera Teatro (Barcelona), do Grupo Maricastaña (Vigo) ou do Sokoot Theater Group (Teerão).


O Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa 2014 chegou ao fim e os vencedores foram revelados ao público e aos grupos de Teatro Universitário, na sexta-feira, dia 23 de maio, pelas 22h00, no Teatro A Barraca.

A 15.ª edição do FATAL, contou, de 6 a 24 de maio, com uma programação vasta e a presença de diversos grupos de teatro universitário nacionais e estrangeiros, como foi o caso da Aula de Teatro de Lugo (Galiza), do La Coquera Teatro (Barcelona), do Grupo Maricastaña (Vigo) ou do Sokoot Theater Group (Teerão).

O festival destacou-se pela contemporaneidade dos 25 espetáculos e autores levados a palco e pela multidisciplinaridade das atividades: tertúlias e workshops em torno da Fotografia de Teatro, da Escrita e Processos Criativos, da História Oral do Teatro Universitário, entre muitos outros.

Após quase três semanas de apresentações, a derradeira noite chegou para ditar quem se distinguiu na 15.ª edição do Festival de Teatro Universitário lisboeta.

O Júri da 15ª edição do FATAL é constituído por:

Ana Campos, em representação do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

André Pinto, em representação da Associação Académica da Universidade de Lisboa.

Anick Bilreiro, em representação da Câmara Municipal de Lisboa.

Jorge Lucas, em representação da Fundação Calouste Gulbenkian.

José Pires, realizador.

Maria Elisabeth da Costa, em representação do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Paulo Morais, em representação da Escola Superior de Teatro e Cinema, do Instituto Politécnico de Lisboa.

Prémios FATAL 2014:

Prémio FATAL 2014
Patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos
Atribuído, pelo Júri, ao melhor espetáculo apresentado no Festival, “(..) Pela atenção ao que de mais inovador se vem fazendo no meio das artes performativas; (...) pela audácia com que diferentes criadores, revelando um sentido de verdadeira cooperação e camaradagem, se reuniram para trazer até nós o seu muito original projeto.”


“Húmus”, a partir do livro Húmus, de Raul Brandão
NNT - Novo Núcleo de Teatro | Encenação de Alexandre Calado, Sandra Hung e Tiago Vieira
Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa

Sinopse:
Húmus é um ponto de partida. É também um fim. É ainda um regresso, um eterno regresso. É também eterna mutação, uma obra que viu três grandes estágios de mudança, de reescrita e de releitura. Um livro, tal como uma árvore, nasce, cresce e morre.

Recomeço - este é o ponto de partida para um tríptico: três autores, três visões, três edições. Dele surge toda a matéria da criação. O resto são repetições. O resto são mutações. O que é que estas palavras, as frases, pedem? Cabe ao dramaturgo, cenógrafo, encenador, produtor, ator, performer, decidir. O resto são repetições. O resto são mutações. Um reescrever. Uma forma diferente de abordar a memória e as recordações.

Prémio FATAL Cidade de Lisboa 2014
Patrocinado pela Câmara Municipal de Lisboa
Atribuído, pelo Júri, ao melhor espetáculo apresentado no Festival, “Pela inovação, pela originalidade, pela excelência da encenação, da interpretação e das restantes componentes técnicas (...)”

“Corpo em Crise”, de Matilde Javier Ciria, Rafaela Bidarra e Cláudio Vidal
TEUC | Encenação de Matilde Javier Ciria
Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra

Sinopse:
Um processo de crise profunda afeta a sociedade moderna dos princípios do século XXI. É difícil discernir tanto a origem como a extensão desta crise no mundo globalizado e extremamente interconectado.

Realizámos um processo de investigação através de entrevistas e workshops de expressão corporal a pessoas de diferentes realidades da cidade de Coimbra, e através da busca e experimentação nos nossos corpos procurando pistas para alcançar uma maior compreensão sobre este processo de transformação que estamos a viver.

É uma crise de consciência, social, ecológica, familiar, tecnológica ou de valores? Sem dúvida todos concordamos em que é uma crise económica. Deprime, adoece, desmoraliza, atemoriza ou dá-nos valor e criatividade? Sem dúvida todos somos afetados por esta crise mas... Quais as mudanças que o corpo humano experimenta numa sociedade em crise?

Como expressar esta mudança através do movimento?

Prémio FATAL do Público 2014
Atribuído pelo público do Festival

“Sopa com Massa”, a partir de O Tio Vânia, de A. P. Tchekhov
Sin-Cera | Encenação de Pedro Monteiro
Grupo de Teatro da Universidade do Algarve

Sinopse:
No velho casarão labiríntico, algures no interior algarvio, a rotina quotidiana da família é alterada pela chegada do professor reformado e da sua bela e jovem mulher. Por um lado, a incompatibilidade que o casal da cidade, habituado ao requinte de uma vida sofisticada, revela em viver no campo. Por outro lado, a dificuldade dos "montanheiros" adaptarem o seu dia a dia às exigências dos notáveis hóspedes. Pelo meio incendeiam-se paixões e jogos de sedução, e poder, que desequilibram o ambiente e o estado anímico, e psíquico, de todos os envolvidos. No fim, tudo há de voltar à normalidade que vai desde a saudosa sopa com massa até aos segredos que todas as "boas famílias" escondem.

Foram ainda atribuídas, pelo Júri, três Menções Honrosas FATAL 2014:

- Menção Honrosa FATAL 2014
“(...)Pela sempre presente boa disposição e pela atualidade da reflexão – corporizadas por três interpretações que encheram o palco (...)”

“No Parque”, criação coletiva
GTIST| Encenação de Nicolas Brites
Instituto Superior Técnico

Sinopse:
Somos um exército de sonhadores e, por isso, somos invencíveis. Subcomandante Marcos

Eles dirão que vocês estão a sonhar, mas os verdadeiros sonhadores são os que pensam que as coisas podem continuar a ser o que são por um tempo indefinido. Nós não estamos a sonhar; nós acordamos de um sonho que se está a transformar em pesadelo. Não estamos a destruir nada; somos apenas testemunhas de como o sistema se está gradualmente a destruir a si próprio. Slavoj Žižek

É este o contexto de "No Parque", tomando como eixo axial de composição dramatúrgica o sentimento de existência social num tempo tão desabridamente exposto a um capitalismo que se impõe à humanidade. Dirigimos esta reflexão para dentro da própria forma de fazer e viver o teatro com o público, numa atitude que questiona o papel do teatro enquanto forma (singular) de expressão de poder.

- Menção Honrosa FATAL 2014
“(…) pela abordagem dramatúrgica - atenta à riqueza dos detalhes - e pelo apreciável trabalho de interpretação conjunta (...)

“Sopa com Massa”, a partir de O Tio Vânia, de A. P. Tchekhov
Sin-Cera | Encenação de Pedro Monteiro
Grupo de Teatro da Universidade do Algarve

Sinopse:
No velho casarão labiríntico, algures no interior algarvio, a rotina quotidiana da família é alterada pela chegada do professor reformado e da sua bela e jovem mulher. Por um lado, a incompatibilidade que o casal da cidade, habituado ao requinte de uma vida sofisticada, revela em viver no campo. Por outro lado, a dificuldade dos "montanheiros" adaptarem o seu dia a dia às exigências dos notáveis hóspedes. Pelo meio incendeiam-se paixões e jogos de sedução, e poder, que desequilibram o ambiente e o estado anímico, e psíquico, de todos os envolvidos. No fim, tudo há de voltar à normalidade que vai desde a saudosa sopa com massa até aos segredos que todas as "boas famílias" escondem.

- Menção Honrosa FATAL 2014
“(…) Pela qualidade do trabalho de grande beleza plástica, que evidencia um trabalho intenso e rigoroso (...)”

“Já Gastámos as Palavras”
TUP| Direção de Victor Hugo Pontes
Teatro Universitário do Porto

Sinopse:
Ao longo de 65 anos, já muita coisa foi dita pelo TUP, já muito se falou. Em "Já Gastámos as Palavras" propomos expressar-nos de uma forma diferente. Desta vez, deixámos as palavras de fora, até porque já estão gastas. Enquanto coletivo, procuramos uma voz interior, singular e plural em simultâneo.

“Já várias vezes tentei escrever um texto sobre este projeto e não consigo. Por mais que tente, não consigo. Edward Hopper disse: ‘Se eu pudesse exprimir-me por palavras, não teria razões para pintar.’ Provavelmente, Já Gastámos as Palavras e agora apenas conseguimos exprimir-nos através dos gestos. Estes gestos não podem ser explicados por palavras: se pudéssemos dizê-los, não haveria razão para dançá-los.”

 

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