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A FORÇA DA DANÇA EM GUIMARÃES COM TRÊS ESPETÁCULOS EM DOIS DIAS

Este fim de semana, 9 e 10 de maio, às 22h00, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor vão estar em palco três solos da Companhia Paulo Ribeiro.


Companhia Paulo Ribeiro leva três solos ao
Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor

Este fim de semana, 9 e 10 de maio, às 22h00, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor vão estar em palco três solos da Companhia Paulo Ribeiro. O primeiro, na sexta-feira, é um solo coreografado e interpretado pelo próprio, “Sem um tu não pode haver um eu”. Depois de anos afastado dos palcos, Paulo Ribeiro interpreta uma peça que o próprio coreografou, inspirado nos universos infinitos de Ingmar Bergman. No sábado, Leonor Keil interpreta dois solos. O primeiro, com coreografia de Tânia Carvalho. “Como é que eu vou fazer isto?” partiu da inquietação da coreógrafa quando foi desafiada para criar um espetáculo a propósito dos 21 anos de carreira de Leonor Keil. O segundo solo “Bits & Pieces”, da coreógrafa Olga Roriz, volta a unir as duas artistas depois de anos sem trabalharem juntas para se redescobrirem de novo.

Na sexta-feira, dia 9, o palco é de Paulo Ribeiro, mas o próprio prefere afirmar que “Sem um tu não pode haver um eu” é um dueto onde o seu mundo toca os mundos do cineasta sueco Ingmar Bergman, uma sinestesia onde a sua própria experiência se funde com o espetáculo. Na peça fervilha o desejo de sermos os donos da nossa vida, de governarmos as nossas vontades, de perseguirmos os nossos projetos. 

O espetáculo respira o cinema de Bergman, contudo ele representa a essência do intérprete. Trata-se do eu mais íntimo do autor que exprime “uma autenticidade enorme, é uma espécie de frenesim interior.” Tal como toda a obra artística, também esta está aberta a significados “mas é inequívoco que a felicidade é a esperança da vida, é aquilo que nos resta e que nos mantém vivos. A felicidade não é um desejo sequer; a felicidade é a respiração. Tem que haver felicidade na vida, senão não há saída”, explica Paulo Ribeiro. A escolha musical para esta peça foi de enorme importância, exigindo a total entrega do coreógrafo. A música “Insensatez”, de Robert Wyatt, foi uma das primeiras escolhas porque se impôs ao criador, tornou-se óbvia, sendo difícil separar a música da obra porque as duas tornam-se uma só, colam-se, fundem-se.

Na noite de sábado, Leonor Keil sobe ao palco duas vezes para interpretar duas coreografias de duas criadoras distintas. O primeiro solo decorre ao longo de vinte minutos, numa peça criada por Tânia Carvalho a convite da Companhia Paulo Ribeiro, a propósito da celebração dos 21 anos de carreira da reconhecida intérprete. “Como é que eu vou fazer isto?” é uma questão que assalta qualquer artista quando confrontado com um novo desafio.  A coreógrafa viu nesta obra uma oportunidade para explorar de forma visceral a singularidade de Keil. “A dança da Leonor inquieta-me. Inquieta-me...e não consigo tirar os olhos dela”, afirma Tânia Carvalho. 

No segundo solo da noite, Leonor Keil é dirigida por uma velha conhecida, Olga Roriz, que coreografa a peça “Bits & Pieces”. Depois de décadas separadas, as duas artistas surgem num inesperado reencontro promovido pelo fio que as une: a dança. Como inspiração, a escrita da história. “É claramente uma construção: nós ligamos pedaços do que nos chega às mãos através dos séculos de forma a criar um quadro convincente do passado”, explica Olga Roriz.

Os ingressos para cada noite têm um custo de 7,50 euros. Contudo, é possível adquirir, por um preço especial de 10,00 euros, um bilhete conjunto que permite assistir aos três solos da Companhia Paulo Ribeiro: “Sem um tu não pode haver um eu” (9 maio) e “Como é que eu vou fazer isto? + Bits & Pieces” (10 maio).

The Black Mamba prometem contagiar o Café Concerto do CCVF
com sonoridades blues, soul e funk

Esta sexta-feira, após o solo de Paulo Ribeiro, os The Black Mamba apresentam-se, ao vivo, no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor para apresentar o novo trabalho. 2014 é ano de novo disco da banda, previsto para sair antes do verão. Os The Black Mamba são músicos experientes, embaixadores de reconhecidos projetos nos países de origem, Portugal (Aurea, Richie Campbell) e Brasil (Ed Mota, Gabriel o Pensador, Banda Black Rio), e rapidamente encontraram o seu lugar através do seu carimbo com influências dos blues, soul e funk. A banda lançou o primeiro disco em 2012 pela mão da Farol e já atuou um pouco por todo o país, tendo já tocado em Londres, Filadélfia, Luanda, Madrid, Sevilha entre outras cidades. No final de 2013, estiveram no Rock In Rio Brasil, tendo conquistado não apenas a crítica como muitos seguidores brasileiros. O concerto tem início à meia-noite e o bilhete tem um custo de 4,00 euros.

A programação deste mês do Café Concerto do CCVF prossegue no dia 16 com a jovem cantora folk norte-americana, Haley Fohr, aka Circuit des Yeux. No dia 24, é a vez de The Partisan Seed, projeto de Filipe Miranda, vocalista dos já extintos Kafka, que agora se apresenta a solo. No dia 30, o Café Concerto do CCVF encerra a sua temporada com Mark Eitzel, aclamado músico norte-americano, eterno líder dos American Music Club. Como tem sido habitual nos últimos anos, após um interregno nos meses de verão, os espetáculos no Café Concerto regressam em setembro na sua plenitude.

 

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