O Vale do Varosa conta com três novos monumentos na rede, o que marca uma nova fase no projeto. A Ponte e Torre de Ucanha (Tarouca), a Casa do Paço (Tarouca) e a Capela de S. Pedro de Balsemão (Lamego) passam, a partir de abril, a integrar o projeto que visa instalar no vale do rio Varosa uma rede de estruturas, otimizando investimentos e potencializando o desenvolvimento turístico da região.

No terreno desde 2009, o projeto Vale do Varosa, desenvolvido sob a égide da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), arrancou determinado a recuperar três monumentos tidos como essenciais nesta rede pela sua elevada carga histórica e, no caso dos mosteiros cistercienses, pelo seu papel exemplar na fundação da nacionalidade e na imposição do Douro como zona vinícola de excelência, agora reconhecida como Património da Humanidade.

Os Mosteiros de Santa Maria de Salzedas e de São João de Tarouca e o Convento de Santo António de Ferreirim foram os eleitos, votados que estavam à quase ruína, após a extinção das Ordens Religiosa em 1834, e que intervenções importantes, mas esporádicas e sem articulação, não possibilitavam a criação do conceito de rede, onde uma só imagem e um só logotipo facilitam a comunicação do todo.

Após cerca de cinco anos de trabalho, o Vale do Varosa permitiu a recuperação e abertura do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e a recuperação da Igreja e musealização das ruínas do Mosteiro de São João de Tarouca, estando a sua abertura integral prevista para 2014, após conclusão da obra na Casa da Tulha. Também para o corrente ano prevê-se a conclusão da recuperação do Convento de Santo António de Ferreirim.

A entrada da Ponte e Torre da Ucanha, da Casa do Paço e da Capela de S. Pedro de Balsemão vem assim dar força ao projeto e à rede que pretende transformar o território histórico do Vale do Varosa, intimamente ligado, geográfica e historicamente, ao Douro, num destino turístico de eleição.