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WASTEBAND, DE PATRÍCIA PORTELA ESTA SEMANA NAS LIVRARIAS
Patrícia Portela, autora de performances e obras literárias, vive entre Portugal e Bélgica. Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, recebeu vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/F.C.G. para Flatland I ou o Prémio Teatro na Década para Wasteband) e é considerada uma das artistas e autoras mais desconcertantes da sua geração.
Em oito minutos e meio Sergei Krikalev ultrapassa a atmosfera e perde a gravidade; Tânia senta-se à espera; o vizinho de Krikalev constrói uma ponte para chegar ao Espaço mantendo os pés assentes na Terra; a Lua cai numa praia cheia de sapos; a União Soviética desmorona-se; e José, deitado numa cama de hospital, conclui que o que lhe faz falta não são as pernas que perdeu mas as impressões digitais dela: pede um coração artificial e faz restart. Como está cientificamente provado que não nos podemos lembrar de mais do que sete coisas ao mesmo tempo, Tânia esquece José. Sergei Krikalev pensa em chorar mas não vale a pena: no Espaço as lágrimas não caiem, só causam chatices. E há oito minutos e meio atrás? O melhor é fazermos rewind para avançar na história.
Somos uma sucessão de momentos vividos ao máximo e reduzidos ao mínimo.
ISBN: 978-972-21-2669-4
13,5cm x 21cm - 208 páginas
PVP C/ IVA 15,90€
Patrícia Portela (1974). Autora de performances e obras literárias, vive entre Portugal e Bélgica. Estudou cenografia e figurinos em Lisboa e Utrecht, cinema em Ebeltoft, na Dinamarca, e Filosofia em Leuven, na Bélgica. Entre 1994 e 2002 trabalhou como figurinista e/ou cenógrafa para muitos das mais importantes companhias e realizadores independentes em Portugal recebendo o Prémio Revelação 94 pelo seu múltiplo trabalho para performances e para cinema. Foi uma das fundadoras do grupo O Resto em 1996 e da Associação Cultural Prado em 2003 onde colabora com artistas nacionais e internacionais. Criadora de performances e instalações transdisciplinares, itinera com regularidade pela Europa e pelo mundo. Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, recebeu vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/F.C.G. para Flatland I ou o Prémio Teatro na Década para Wasteband) e é considerada uma das artistas e autoras mais desconcertantes da sua geração. Autora de Odília (2007); Para Cima e Não para Norte (2008) e de Banquete (2012) participou no 46º International Writing Program em Iowa City em 2013 e foi a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City. Leciona com regularidade desde 2008 no Fórum Dança e em diversas instituições culturais e universidades.