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"REI LEAR" RECEBE MENÇÃO ESPECIAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE CRÍTICOS DE TEATRO
Na recente atribuição dos prémios anuais realizada pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, divulgada esta segunda-feira, a mesma Associação anunciou a distinção do espetáculo “Rei Lear”, produção da companhia vimaranense Teatro Oficina, que mereceu uma Menção Especial, relativa ao ano de 2013.
Na recente atribuição dos prémios anuais realizada pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, divulgada esta segunda-feira, a mesma Associação anunciou a distinção do espetáculo “Rei Lear”, produção da companhia vimaranense Teatro Oficina, que mereceu uma Menção Especial, relativa ao ano de 2013.
O júri, constituído por Emília Costa, João Carneiro, Maria Helena Serôdio, Rui Monteiro e Samuel Silva, afirma, relativamente à atribuição desta Menção Especial, que a escolha de “Rei Lear”, do Teatro Oficina, é justificada “pela reflexão sobre o papel do teatro nos nossos dias feita a partir de um texto clássico que assumia um lugar central em todo o espetáculo, apesar da atualidade com que se apresentavam espaço cénico, figurinos e modos de elocução”.
Os jurados salientaram ainda “a encenação de Marcos Barbosa, que utilizava de forma inteligente o dispositivo cénico de Ricardo Preto para interpelar o lugar dos espectadores e dos atores, expondo-se estes de forma simples e próxima, e provando, assim, a maturidade da companhia”.
“Rei Lear”, de William Shakespeare, com encenação de Marcos Barbosa, foi a primeira produção do Teatro Oficina em 2013 e teve a sua estreia a 22 de maio do mesmo ano na Fábrica ASA, em Guimarães. A peça esteve recentemente em cena no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, no passado mês de janeiro.
A par de “Rei Lear”, a companhia vimaranense apresentou nos últimos anos várias produções e coproduções como “A Sala Branca”, de Don DeLillo, “Título e Escritura”, de Will Eno, em 2013, e “Capital & Cultura”, encenado por João Pedro Vaz, “Cidade Domingo”, de Jacinto Lucas Pires com encenação de João Henriques, e “Cosmos”, com autoria e encenação de Lautaro Vilo, em 2012.